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28/01/2005
-
14h26
TATHIANA BARBAR
da Folha Online
O vereador Roberto Tripoli enviou uma carta ao diretório municipal do PSDB em São Paulo pedindo oficialmente seu desligamento do partido. Tripoli estava afastado da legenda desde que foi eleito presidente da Câmara Municipal em uma disputa contra o candidato tucano Ricardo Montoro.
A Comissão de Ética e Disciplina do PSDB de São Paulo havia solicitado a expulsão do vereador, mas Tripoli se antecipou e pediu seu desligamento do partido.
Segundo a assessoria do vereador, Tripoli pretende ficar sem partido por algum tempo.
Manobra
Em uma manobra feita no início do mês, Tripoli resolveu concorrer à presidência da Câmara pelo "centrão" --grupo de vereadores do PP, PMDB, PTB, PL e PC do B. Com os votos da oposição, ele venceu o candidato de Serra, Ricardo Montoro (PSDB). O PT se aliou ao "centrão" na eleição.
A manobra de Tripoli gerou conseqüências em Brasília, uma vez que havia um acordo entre tucanos e petistas que estabelecia que a bancada petista em SP apoiaria o candidato de Serra enquanto os tucanos ajudariam a eleger Luiz Eduardo Greenhalgh --candidato oficial do PT à presidência da Câmara dos Deputados.
Tripoli deu duas justificativas para a manobra. Após a eleição, disse que decidiu sair candidato porque sabia que a base de Serra não tinha votos para ganhar e foi oferecida a ele --ainda que pela oposição-- a chance de comandar o Legislativo.
Depois, disse que só saiu candidato para "preservar o Parlamento de um malufista", já que o vereador Mário Dias (PTB) era uma das alternativas do PSDB para que a presidência da Casa ficasse com o governo.
A manobra de Tripoli, no entanto, foi vista como uma retaliação por não ter sido escolhido por Serra secretário de Verde e Meio Ambiente e por não ter sido o escolhido pela bancada tucana candidato a presidente da Câmara.
Serra
O prefeito José Serra afirmou esta semana que, como prefeito, quer ter uma relação harmônica com a Câmara.
"Em função dos interesses da cidade, questões partidárias são de outra natureza. Não vou opinar, nem interferir. Minha preocupação é com a relação institucional com a Câmara. Trabalharei em perfeita harmonia com Roberto Tripoli."
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Roberto Tripoli pede oficialmente seu desligamento do PSDB
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da Folha Online
O vereador Roberto Tripoli enviou uma carta ao diretório municipal do PSDB em São Paulo pedindo oficialmente seu desligamento do partido. Tripoli estava afastado da legenda desde que foi eleito presidente da Câmara Municipal em uma disputa contra o candidato tucano Ricardo Montoro.
A Comissão de Ética e Disciplina do PSDB de São Paulo havia solicitado a expulsão do vereador, mas Tripoli se antecipou e pediu seu desligamento do partido.
Segundo a assessoria do vereador, Tripoli pretende ficar sem partido por algum tempo.
Manobra
Em uma manobra feita no início do mês, Tripoli resolveu concorrer à presidência da Câmara pelo "centrão" --grupo de vereadores do PP, PMDB, PTB, PL e PC do B. Com os votos da oposição, ele venceu o candidato de Serra, Ricardo Montoro (PSDB). O PT se aliou ao "centrão" na eleição.
A manobra de Tripoli gerou conseqüências em Brasília, uma vez que havia um acordo entre tucanos e petistas que estabelecia que a bancada petista em SP apoiaria o candidato de Serra enquanto os tucanos ajudariam a eleger Luiz Eduardo Greenhalgh --candidato oficial do PT à presidência da Câmara dos Deputados.
Tripoli deu duas justificativas para a manobra. Após a eleição, disse que decidiu sair candidato porque sabia que a base de Serra não tinha votos para ganhar e foi oferecida a ele --ainda que pela oposição-- a chance de comandar o Legislativo.
Depois, disse que só saiu candidato para "preservar o Parlamento de um malufista", já que o vereador Mário Dias (PTB) era uma das alternativas do PSDB para que a presidência da Casa ficasse com o governo.
A manobra de Tripoli, no entanto, foi vista como uma retaliação por não ter sido escolhido por Serra secretário de Verde e Meio Ambiente e por não ter sido o escolhido pela bancada tucana candidato a presidente da Câmara.
Serra
O prefeito José Serra afirmou esta semana que, como prefeito, quer ter uma relação harmônica com a Câmara.
"Em função dos interesses da cidade, questões partidárias são de outra natureza. Não vou opinar, nem interferir. Minha preocupação é com a relação institucional com a Câmara. Trabalharei em perfeita harmonia com Roberto Tripoli."
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