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28/01/2005 - 23h45

PF prende estrangeiros acusados de tráfico internacional de drogas

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SILVIO NAVARRO
da Agência Folha

Dois estrangeiros acusados de tráfico internacional de drogas foram presos, na quinta-feira, no aeroporto de Belém (PA). A ação uniu agentes da Polícia Federal do Pará e do Rio de Janeiro. No momento da prisão, nenhum dos dois transportava drogas.

Um dos acusados, o dinamarquês Claus Malmquist, 37, é apontado pela PF como o maior traficante de drogas do seu país. A suspeita é que ele estivesse articulando a formação de uma rede de tráfico com o holandês Dirk Vant Wout, 47, também preso.

A PF foi alertada pela Interpol (polícia internacional) sobre a presença do dinamarquês no Brasil e recebeu orientação para efetuar a captura. O acusado foi localizado no Rio de Janeiro quando se preparava para embarcar para Belém. Um agente federal fluminense viajou no mesmo avião e esperou pelo encontro com o holandês para efetuar a prisão, em conjunto com policiais paraenses.

A prisão preventiva dos dois foi decretada no mesmo dia pela 2ª Vara Federal do Rio de Janeiro, Estado no qual o dinamarquês estava havia seis semanas. À polícia, Vant Wout disse ser professor de ecologia. Malmquist afirmou ser comerciante do ramo de móveis.

Condenações

Na Dinamarca, Malmquist estava foragido desde que foi condenado por envolvimento na apreensão de 500 kg de cocaína e 13 toneladas de haxixe. Ele teria chegado ao Rio de Janeiro após refugiar-se em Paris (França).

O holandês Vant Wout estava morando no Brasil há mais de dois meses. Segundo a PF, ele havia comprado uma casa na praia do Murubira, na Ilha do Mosqueiro (69 km da capital paraense). O local serviria de base para o envio de um carregamento de drogas para a Europa.

Após a prisão, os dois foram levados para a Superintendência da PF em Belém, onde prestaram depoimentos e passaram a noite, numa cela. Como o mandado de prisão foi expedido pela Justiça do Rio, eles foram transferidos, ontem, para a sede da PF.

O Consulado da Dinamarca no Brasil foi notificado do caso, coletou detalhes da prisão e aguardava orientações de procedimento do governo dinamarquês.

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