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05/02/2005 - 09h03

Serra lança mutirão para exame de ultra-som

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PEDRO DIAS LEITE
FABIANE LEITE
da Folha de S.Paulo

O prefeito de São Paulo, José Serra (PSDB), lançou ontem mais um mutirão, o do ultra-som, ainda sem saber quantas pessoas estão na fila desse e de outros exames e procedimentos médicos.

A Secretaria Municipal da Saúde informou que ainda está realizando um estudo sobre o assunto. O tucano já realizou um mutirão da catarata e ontem propôs o do ultra-som com base em debate com cerca de cem gerentes de postos de saúde da zona sul.

Ao questionar sobre qual era a maior demanda, algumas pessoas responderam que era a do exame, o que levou o tucano a lançar a idéia.

"Nós vamos fazer um mutirão do ultra-som, que é uma reclamação ampla, geral e irrestrita", disse o prefeito. Pelos cálculos que fez na hora, Serra estimou que em torno de 10 mil pessoas estejam na fila de espera do exame.

O tucano chegou a esse número porque alguns chefes dos postos disseram ter de 400 a 500 pacientes na espera. Multiplicado pelos 400 postos de saúde da cidade, daria uma fila de 16 mil a 20 mil. Para a proposta ser mais realista, Serra baixou a estimativa para 10 mil.

A Secretaria da Saúde não soube informar, além dos números reais de demanda, os custos do novo mutirão e como será o acompanhamento posterior -como marcação de consultas etc. -das pessoas que hoje estão na espera e que serão atendidas no sistema. Segundo a pasta, tudo será feito por meio de parcerias -mas ainda não estão definidas.

Além do mutirão para os ultra-sons, o prefeito prometeu também um outro para a reforma dos postos. "Tenho horror a sujeira. Vamos fazer um mutirão para arrumar os prédios e as pinturas dos postos de saúde", afirmou.

Em sua fala, Serra criticou mais uma vez a gestão Marta Suplicy (PT), por problemas como a falta de remédios. Ao dizer que alguns medicamentos têm o custo muito baixo, o prefeito afirmou que "o problema não é de dinheiro, é de organização".

Os chefes dos postos reclamaram da falta de medicamentos básicos, como aspirina infantil, que tem um prazo de validade de dois anos. Segundo o prefeito, tem de "inundar" os postos com esses remédios baratos e sem prazo.

Serra avisou aos chefes dos postos que vai fazer visitas surpresa às unidades, para verificar se os médicos estão cumprindo seus horários de trabalho.

No final, ainda ouviu reclamações sobre o cadastramento no cartão do SUS (Sistema Único de Saúde), que provoca lentidão.

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