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05/02/2005 - 09h20

Prefeitura lacra bar no Itaim e promete mais

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CARLOS IAVELBERG
da Folha de S.Paulo

Durante a operação que interditou um bar de classe média alta no Itaim Bibi (zona oeste) em razão do barulho, ontem à tarde, o secretário das Subprefeituras, Walter Feldman, criticou a atuação do Psiu (programa municipal de combate a ruídos) durante o governo Marta Suplicy (PT). E prometeu fechar mais estabelecimentos nos próximos dias.

"O grande problema é que o Psiu que nós recebemos estava flácido e frouxo. Sem veículos e sem estrutura", disse Feldman.

O secretário afirmou que as operações do Psiu vão continuar. "Essa [a do bar de ontem] não é uma situação isolada. Há muitas denúncias nos bairros que abrigam bares e restaurantes."

Os ataques à administração anterior foram feitos durante a interdição do bar Bazzi, na esquina entre as ruas Alceu Campos Rodrigues e Clodomiro Amazonas.

O estabelecimento interditado ontem, que não tem alvará, chegou a ser lacrado pelo Psiu em maio de 2004, mas voltou a abrir depois que os proprietários conseguiram liminar na Justiça.

O Bazzi é um dos 80 mil estabelecimentos que entraram com pedido de anistia na prefeitura e que, por lei, não poderiam ser interditados até que a análise do processo fosse finalizada.

Segundo Feldman, o Bazzi foi fechado porque o Psiu continuou recebendo reclamações. "Quando continua a denúncia, abre precedente para que a prefeitura, mesmo com a anistia ainda emperrada, possa intervir", disse. O advogado do bar contesta essa versão.

Sem sono

Moradores da região comemoram a interdição do estabelecimento. "Tenho seis relatórios de pessoas que tiveram o tímpano perfurado. Fora as crianças que não dormem durante a noite", afirma Valquiria Figueiredo, presidente da Associação Vila Olímpia Solidária.

O secretário também declarou estar preocupado com o excesso de pedidos de anistia feitos na prefeitura e que precisarão ser analisados. "Há 99 profissionais para analisar os 80 mil processos. É muito difícil", disse.

De acordo com Walter Feldman, a administração anterior deixou de analisar os processos. Para ele, nas condições atuais, a análise dos pedidos "demoraria décadas". O secretário anunciou ainda que está em estudo a contratação de estagiários para acelerar as respostas aos requerimentos que foram protocolados.

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