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08/02/2005 - 13h57

Império de Casa Verde e Gaviões vencem o Carnaval de São Paulo

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da Folha Online

A Império de Casa Verde e a Gaviões da Fiel são, respectivamente, as campeãs do Grupo Especial e do Grupo de Acesso do Carnaval de São Paulo deste ano. A apuração das notas aconteceu na manhã desta terça-feira, no sambódromo do Anhembi (zona norte).

Com o resultado, a Gaviões e a Unidos do Peruche, que haviam sido rebaixadas no ano passado, retornam ao Grupo Especial. Já a Barroca Zona Sul e a Imperador do Ipiranga --que havia sido punida com a perda de dois pontos por causa de problemas em um carro alegórico-- foram rebaixadas.

Keiny Andrade/Folha Imagem
Sheila Mello samba durante desfile da Império
Sheila Mello samba durante desfile da Império
A Mancha Verde, que desfilou pela primeira vez no Grupo Especial, permanece no mesmo grupo em 2006, apesar de ter perdido quatro pontos por ter excedido em um minuto o tempo de desfile. No total, ela obteve 286 pontos.

Império

Há apenas três anos no Grupo Especial, a Império levou para a avenida o enredo "Se Deus é Por Nós, Quem Será Contra Nós?" que, segundo os carnavalescos Paulo de Andrade e Vitor Santos, mostrava o Brasil sob uma ótica global, nacional e local. O carro abre-alas apresentado pela escola é um dos mais compridos da história do Carnaval de São Paulo. Em 2004, a agremiação ficou no 3º lugar.

A ex-dançarina do "É o Tchan", Sheila Mello, apresentou-se como imperatriz da bateria, mas os cargos de rainha e madrinha foram entregues pelos carnavalescos a membros da comunidade, para "manter a tradição".

O terceiro carro alegórico trazido pela agremiação --denominado "Brasil: Sou Mais Você"-- usou quadros da artista modernista Tarsila do Amaral para evidenciar a idéia de "brasilidade". O enredo trazia ainda sete crises mundiais da Modernidade --entre elas, a crise do petróleo, a fome, a decadência dos mananciais, a biopirataria e a guerra, representada por 150 homens-bomba.

Gaviões

O enredo da Gaviões trazia a promessa de "sacudir a poeira" e "dar a volta por cima". Esperançosos, corintianos lotaram as arquibancadas do sambódromo e vibraram durante todo o desfile. No ano anterior, eles amargaram o rebaixamento devido a problemas no último carro.

Denominado "Revolução Corinthiana", o veículo, com a caixa de direção quebrada, chocou-se contra o alambrado e arrancou uma caixa de som, que acabou ferindo uma turista. Mais à frente, ele derrubou o cronômetro da avenida --avaliado em R$ 30 mil-- e entortou o portão da dispersão. Ao final, o carro se despedaçou, e quatro destaques se feriram.

O desfile deste ano também não ficou livre dos problemas técnicos. Falhas no eixo de direção do carro abre-alas atrasaram o início da apresentação em 25 minutos. Durante o desfile, que tratava do Renascimento, o eixo quebrou novamente e o carro teve de ser empurrado.

A escola abusou do brilho, do dourado e dos efeitos especiais. Os carros alegóricos espalharam na avenida bolhas de sabão, fumaça e muito papel picado. "Fizemos um desfile de Grupo Especial no Grupo de Acesso", afirmou o presidente da escola, Ronaldo Pinto, logo após o término da apresentação.

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