Publicidade
Publicidade
09/02/2005
-
20h15
JANAINA LAGE
da Folha Online, no Rio de Janeiro
Os portelenses viram mais uma vez o sonho de ganhar um título ir por água abaixo. Desde 1984 a escola não ganha um campeonato e, desta vez, a briga foi para evitar o rebaixamento. A escola que já foi 21 vezes campeã do carnaval carioca ficou em 13º lugar --a Tradição, em 14º, desfila no Grupo de Acesso, no ano que vem.
O presidente da Portela, Nilo Figueiredo, voltou a defender hoje a decisão de finalizar o desfile sem a entrada do último carro, de uma ala de crianças e da Velha Guarda. A escola somou apenas 383,9 pontos dos 400 possíveis. A tricampeã, Beija-Flor, obteve 399,4 pontos.
O desfile da Portela foi marcado por problemas do início ao fim. O abre-alas com o símbolo da escola entrou sem as asas após dez minutos do desfile iniciado. Segundo Figueiredo, o tempo para armar os carros na concentração foi escasso.
Em seguida, o terceiro carro teve dificuldades para fazer a manobra e entrar na avenida. Com isso, a ordem das alas foi invertida. Faltando poucos minutos para o fim do desfile, os portões foram fechados e a Velha Guarda ficou do lado de fora.
Figuras ilustres do passado da escola só passaram pela avenida depois de muita confusão. Com as luzes apagadas, aplaudidos de pé pelo público que cantou o samba da escola para que eles atravessassem a avenida, muitos cruzaram a Sapucaí chorando. Outros passaram mal e foram levados ao posto médico. Alguns não chegaram sequer a cruzar os portões.
De acordo com Figueiredo, sua decisão foi entendida de forma "emocional". De acordo com os cálculos do presidente da escola, a Portela poderia ter perdido 15 pontos caso tivesse liberado os integrantes da Velha Guarda de participar do desfile.
Especial
Veja como ficou a classificação das escolas de samba do Rio
Leia mais notícias no especial Carnaval 2005
Portela escapa por pouco do rebaixamento
Publicidade
da Folha Online, no Rio de Janeiro
Os portelenses viram mais uma vez o sonho de ganhar um título ir por água abaixo. Desde 1984 a escola não ganha um campeonato e, desta vez, a briga foi para evitar o rebaixamento. A escola que já foi 21 vezes campeã do carnaval carioca ficou em 13º lugar --a Tradição, em 14º, desfila no Grupo de Acesso, no ano que vem.
O presidente da Portela, Nilo Figueiredo, voltou a defender hoje a decisão de finalizar o desfile sem a entrada do último carro, de uma ala de crianças e da Velha Guarda. A escola somou apenas 383,9 pontos dos 400 possíveis. A tricampeã, Beija-Flor, obteve 399,4 pontos.
O desfile da Portela foi marcado por problemas do início ao fim. O abre-alas com o símbolo da escola entrou sem as asas após dez minutos do desfile iniciado. Segundo Figueiredo, o tempo para armar os carros na concentração foi escasso.
Em seguida, o terceiro carro teve dificuldades para fazer a manobra e entrar na avenida. Com isso, a ordem das alas foi invertida. Faltando poucos minutos para o fim do desfile, os portões foram fechados e a Velha Guarda ficou do lado de fora.
Figuras ilustres do passado da escola só passaram pela avenida depois de muita confusão. Com as luzes apagadas, aplaudidos de pé pelo público que cantou o samba da escola para que eles atravessassem a avenida, muitos cruzaram a Sapucaí chorando. Outros passaram mal e foram levados ao posto médico. Alguns não chegaram sequer a cruzar os portões.
De acordo com Figueiredo, sua decisão foi entendida de forma "emocional". De acordo com os cálculos do presidente da escola, a Portela poderia ter perdido 15 pontos caso tivesse liberado os integrantes da Velha Guarda de participar do desfile.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice