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07/03/2005
-
20h37
da Folha Online
Para o médico e psicólogo Salomão Rabinovich, que atua na área de psicologia do trânsito há 35 anos, a discriminação contra as mulheres é uma das formas mais usuais de dominação do homem.
"Nós já desmistificamos a idéia de que a mulher não sabe dirigir ou dirige pior que o homem. Apesar disso, persiste um grande preconceito social. Existe uma guerra intersexual no trânsito", afirma.
Segundo Rabinovich, o motivo do preconceito é o medo do homem de que a mulher roube um espaço que, historicamente, foi dele. Contra isso, ele responde com violência. "De repente, a mulher se vê com um carro na mão e homens ao redor dela, tentando humilhá-la", explica.
Mesmo assim, para o médico, este quadro está mudando. Segundo ele, no começo da década de 90, 95% de seus clientes com idades entre 18 e 70 anos que tinham medo ou pânico de dirigir eram mulheres. Neste ano, o percentual caiu para 70%, segundo dados computados até fevereiro.
Para ele, o número mostra também que mais homens estão procurando ajuda. "Nesse sentido, a mulher ajuda o homem, como que permitindo que ele exponha mais suas fraquezas. Mas ele ainda se sente ameaçado", afirma.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre preconceitos
Preconceito no trânsito é forma de dominação masculina, diz psicólogo
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Para o médico e psicólogo Salomão Rabinovich, que atua na área de psicologia do trânsito há 35 anos, a discriminação contra as mulheres é uma das formas mais usuais de dominação do homem.
"Nós já desmistificamos a idéia de que a mulher não sabe dirigir ou dirige pior que o homem. Apesar disso, persiste um grande preconceito social. Existe uma guerra intersexual no trânsito", afirma.
Segundo Rabinovich, o motivo do preconceito é o medo do homem de que a mulher roube um espaço que, historicamente, foi dele. Contra isso, ele responde com violência. "De repente, a mulher se vê com um carro na mão e homens ao redor dela, tentando humilhá-la", explica.
Mesmo assim, para o médico, este quadro está mudando. Segundo ele, no começo da década de 90, 95% de seus clientes com idades entre 18 e 70 anos que tinham medo ou pânico de dirigir eram mulheres. Neste ano, o percentual caiu para 70%, segundo dados computados até fevereiro.
Para ele, o número mostra também que mais homens estão procurando ajuda. "Nesse sentido, a mulher ajuda o homem, como que permitindo que ele exponha mais suas fraquezas. Mas ele ainda se sente ameaçado", afirma.
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