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08/03/2005 - 10h51

Movimento feminista luta para tirar conquistas do papel

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da Folha Online

Apesar de existir ininterruptamente há mais de 30 anos, o movimento feminista brasileiro, na opinião da escritora Maria Amélia de Almeida Teles, ainda deve lutar para que as conquistas "saiam do papel". "As diferenças biológicas não podem servir de motivo para o preconceito social. Queremos a igualdade com respeito a elas."

Para Teles, autora do livro "Breve História do Feminismo no Brasil", "a bandeira pela legalização do aborto é antiga". "Em 1994, na conferência do Cairo, as mulheres adquiriram o direito à interrupção de uma gravidez indesejada. A proposta da comissão [Plano Nacional de Políticas para as Mulheres] é desenvolver políticas públicas", disse.

A escritora e militante defende a revisão da legislação punitiva. "Desta forma, o aborto continua sendo realizado, mas em condições precárias, primitivas. É um problema de saúde pública."

O aborto seria apenas uma das muitas conquistas que ainda "não fazem parte do cotidiano das mulheres". "Pesquisas recentes provaram que as mulheres têm salários menores, mesmo estando mais escolarizadas. Este tipo de comportamento é justificado apenas pelo preconceito", afirma.

Para ela, a suposta resistência masculina à tomada de espaço promovida pelo movimento nas últimas décadas é sinal de falta de compreensão. "Aqueles que têm medo ainda não perceberam que, para existir cidadania plena, sua parceira também deve ter. Como pode ser uma parceira pela metade? É muito melhor quando alguém fica com você porque gosta, e não porque é dependente."

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