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14/03/2005
-
18h48
da Folha Online
O ouvidor da polícia de São Paulo, Itajiba Farias Ferreira Cravo, foi demitido nesta segunda-feira. Por meio de sua assessoria de imprensa, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou que "o evento em que o senhor Itajiba se envolveu é incompatível com o exercício de suas funções".
Há suspeitas, segundo a polícia, de que Cravo tenha causado um acidente que ocasionou a morte do empresário Luiz dos Santos Rodrigues, 43, na noite de domingo, na altura do km 174 da SP-55, na região de Boiçucanga (litoral de São Paulo), ao dirigir embriagado.
Acredita-se que ele tenha batido de frente com a moto que Rodrigues dirigia ao invadir a pista contrária. Horas depois, Cravo foi liberado da delegacia da São Sebastião (litoral de São Paulo) após pagar R$ 1.140 como fiança. Ainda assim, ele deve responder por homicídio culposo --sem intenção.
O ex-ouvidor, que sofreu apenas ferimentos leves, nega a acusação de que estivesse embriagado e, por meio de sua assessoria, informou ter consumido três cervejas long neck.
No início do ano, Cravo --também sob suposta embriaguez-- foi acusado de racismo por recusar-se a ser atendido por um garçom negro, em um restaurante também de São Sebastião. Na ocasião, não foi registrado boletim de ocorrência.
A suposta vítima também não apresentou queixa. Segundo a Secretaria da Segurança Pública, apenas um termo de declaração foi registrado, na Polícia Militar, pelo dono do estabelecimento.
O ouvidor é nomeado pelo governador do Estado por um período de dois anos, a partir de uma lista tríplice elaborada por integrantes do Condepe (Conselho Estadual de Defesa da Pessoa Humana).
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Itajiba Farias Ferreira Cravo
Após acidente, governador demite ouvidor da polícia de SP
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O ouvidor da polícia de São Paulo, Itajiba Farias Ferreira Cravo, foi demitido nesta segunda-feira. Por meio de sua assessoria de imprensa, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou que "o evento em que o senhor Itajiba se envolveu é incompatível com o exercício de suas funções".
08.out.2003/Folha Imagem |
O ouvidor Itajiba Cravo |
Acredita-se que ele tenha batido de frente com a moto que Rodrigues dirigia ao invadir a pista contrária. Horas depois, Cravo foi liberado da delegacia da São Sebastião (litoral de São Paulo) após pagar R$ 1.140 como fiança. Ainda assim, ele deve responder por homicídio culposo --sem intenção.
O ex-ouvidor, que sofreu apenas ferimentos leves, nega a acusação de que estivesse embriagado e, por meio de sua assessoria, informou ter consumido três cervejas long neck.
No início do ano, Cravo --também sob suposta embriaguez-- foi acusado de racismo por recusar-se a ser atendido por um garçom negro, em um restaurante também de São Sebastião. Na ocasião, não foi registrado boletim de ocorrência.
A suposta vítima também não apresentou queixa. Segundo a Secretaria da Segurança Pública, apenas um termo de declaração foi registrado, na Polícia Militar, pelo dono do estabelecimento.
O ouvidor é nomeado pelo governador do Estado por um período de dois anos, a partir de uma lista tríplice elaborada por integrantes do Condepe (Conselho Estadual de Defesa da Pessoa Humana).
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