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12/04/2005 - 09h47

Bilhete único é herança positiva

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da Folha de S.Paulo

Desde que assumiu o comando da cidade, o prefeito José Serra (PSDB) tem repetido que recebeu uma pesada herança financeira de sua antecessora, Marta Suplicy, com dívidas não honradas e pagamentos cancelados irregularmente. A petista deixou, no entanto, ao menos uma herança positiva ao tucano: o bilhete único.

A avaliação positiva desse sistema, implantado em maio do ano passado, subiu de 81% para 93%, comparando pesquisas de junho de 2004 e de abril deste ano.

Hoje, apenas 2% da população considera o sistema ruim ou péssimo --índice que era de 5%, na época de sua implantação.

Destaque na campanha do PT para a reeleição de Marta, o bilhete único permite deslocamentos livres nos ônibus da cidade no intervalo máximo de duas horas, pagando uma só tarifa.

Nesses dez meses de operação do novo sistema, também aumentou muito o número de usuários que dizem utilizar o bilhete único alguma vez --de 27% para 75% dos entrevistados.

Na área de transporte coletivo, Serra obtém uma queda na avaliação em comparação com o último ano de Marta. Os que consideravam o setor como ótimo ou bom caíram de 38% para 32%. Por outro lado, aumentou o grupo dos que julgavam a área ruim ou péssima: de 24% para 30%.

Serra, no entanto, ganha de Marta numa comparação com o início da gestão petista --que teve 27% de ótimo e bom e 33% de ruim e péssimo no setor de transporte coletivo.

"Os números indicam que Serra conseguiu transferir para sua administração alguns dos benefícios obtidos no setor durante a gestão de Marta", diz Mauro Paulino, diretor-geral do Datafolha.

A manutenção do bilhete único na gestão tucana, no entanto, só foi possibilitada --de acordo com Serra-- pelo aumento da tarifa, de R$ 1,70 para R$ 2, no dia 5 de março último.

O prefeito afirmou, na ocasião, que sem o reajuste dos ônibus na cidade, o bilhete único teria de acabar, pois não haveria recursos municipais para mantê-lo.

O bilhete único foi implantado pela ex-prefeita Marta Suplicy em maio do ano passado. Na campanha para a prefeitura, Serra havia dito que não aumentaria a tarifa se os dados financeiros sobre o setor de transportes divulgados pela antiga administração estivessem corretos.

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