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18/04/2005
-
18h31
JANAINA LAGE
da Folha Online, no Rio de Janeiro
A Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro admite a hipótese de prorrogar o prazo das investigações sobre a chacina na Baixada Fluminense, ocorrida no dia 31 de março, que deixou 29 mortos. A princípio, o prazo final era 29 de abril, mas o secretário estadual da Segurança, Marcelo Itagiba, afirmou nesta segunda-feira que pode estender o prazo para angariar mais "provas técnicas".
Itagiba esteve reunido com o procurador-geral de Justiça Marfan Vieira, o chefe da Polícia Civil, Álvaro Lins, e os promotores e delegados encarregados do inquérito policial para analisar as provas testemunhais e técnicas reunidas pela Polícia Civil contra os PMs acusados de participação na chacina.
Atualmente, 11 PMs estão presos em caráter temporário e um está detido administrativamente. Expira no próximo dia 29 o prazo determinado judicialmente para as prisões temporárias. Segundo o procurador, entretanto, não deve haver dificuldades na prorrogação das prisões.
Na avaliação de Vieira, as provas reunidas são boas e já constituem material suficiente para a apresentação de uma denúncia ao Ministério Público, mas a secretaria quer se cercar de mais provas técnicas. "O julgamento será complexo. Vai para tribunal do júri e por isso é preciso tomar cuidado para não desmerecer os dados colhidos", afirmou Itagiba.
A Polícia Federal concluiu sua parte no inquérito. Segundo Itagiba, embora o material seja "de muita utilidade", é preciso ainda reunir mais elementos antes de apresentar a denúncia.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre chacinas
Leia mais sobre as chacinas ocorridas na Baixada Fluminense
Secretaria deve prorrogar investigações da chacina na Baixada Fluminense
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da Folha Online, no Rio de Janeiro
A Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro admite a hipótese de prorrogar o prazo das investigações sobre a chacina na Baixada Fluminense, ocorrida no dia 31 de março, que deixou 29 mortos. A princípio, o prazo final era 29 de abril, mas o secretário estadual da Segurança, Marcelo Itagiba, afirmou nesta segunda-feira que pode estender o prazo para angariar mais "provas técnicas".
Itagiba esteve reunido com o procurador-geral de Justiça Marfan Vieira, o chefe da Polícia Civil, Álvaro Lins, e os promotores e delegados encarregados do inquérito policial para analisar as provas testemunhais e técnicas reunidas pela Polícia Civil contra os PMs acusados de participação na chacina.
Atualmente, 11 PMs estão presos em caráter temporário e um está detido administrativamente. Expira no próximo dia 29 o prazo determinado judicialmente para as prisões temporárias. Segundo o procurador, entretanto, não deve haver dificuldades na prorrogação das prisões.
Na avaliação de Vieira, as provas reunidas são boas e já constituem material suficiente para a apresentação de uma denúncia ao Ministério Público, mas a secretaria quer se cercar de mais provas técnicas. "O julgamento será complexo. Vai para tribunal do júri e por isso é preciso tomar cuidado para não desmerecer os dados colhidos", afirmou Itagiba.
A Polícia Federal concluiu sua parte no inquérito. Segundo Itagiba, embora o material seja "de muita utilidade", é preciso ainda reunir mais elementos antes de apresentar a denúncia.
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