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21/04/2005 - 17h48

Resultado dos exames de DNA da chacina no Rio sai na quarta-feira

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da Folha Online

O diretor do Departamento de Polícia Técnica e Científica do Rio, Roger Ancillotti, disse nesta quinta-feira que resultado dos exame de DNA referente a chacina da Baixada Fluminense (RJ) sairá na próxima quarta. O massacre, que ocorreu no dia 31 de março, deixou 29 pessoas mortas nos municípios de Nova Iguaçu e Queimados.

Os peritos estão comparando amostras de sangue encontradas em dois locais onde algumas vítimas foram assassinadas e o material colhido em um Gol prata que pode ter sido usado pelos assassinos.

"Vamos nos deter às vítimas que morreram em grupos, no bar da rua Gama, em Nova Iguaçu, e no lava-jato em Queimados. Pela nossa suposição, com base nas investigações, os que perpetraram esse crime bárbaro podem ter andado entre os cadáveres das vítimas que morreram em grupo, tendo sujado a sola dos sapatos e levando essa contaminação para o interior do veículo", disse Ancillotti.

No veículo apreendido, a polícia também achou três cápsulas de pistola ponto 40. O proprietário do carro, o comerciante Marcos Antônio dos Santos Carneiro, alegou ter emprestado o veículo ao soldado Carlos Jorge de Carvalho --ele é um dos 11 policiais militares acusados de realizar a chacina.

Segundo o diretor, já foram feitos mais de 650 confrontos balísticos entre as cerca de 150 armas entregues aos peritos pelas polícias Civil, Federal e Militar e os projéteis e cartuchos usados no massacre.

O único resultado positivo foi o das três cápsulas achadas no Gol prata, que saíram da mesma arma utilizada para matar uma das vítimas.

Ainda conforme Ancillotti, caso não ocorra outro resultado positivo nos próximos dias, os trabalhos devem durar meses e o número de exames balísticos pode chegar a cinco mil. A polícia também está analisando gravações feitas com autorização da Justiça nos telefones dos acusados da matança.

O procurador-geral de Justiça do Rio, Marfan Vieira, disse na última segunda-feira que espera fazer a denúncia dos acusados até o dia 29. Caso os suspeitos não sejam denunciados, novos pedidos de prisão temporária serão feitos à Justiça para evitar que eles sejam libertados.

Com Agência Brasil

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