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26/04/2005 - 13h21

Exames acham sangue de vítimas de chacina em carro usado por PM

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da Folha Online

Exames realizados pelo Instituto de Criminalística Carlos Éboli encontraram em um Gol prata vestígios de sangue de duas vítimas da chacina ocorrida no dia 31 de março na Baixada Fluminense. No total, 29 pessoas foram assassinadas em Nova Iguaçu e em Queimados.

O veículo fora emprestado no dia do crime ao PM Carlos Jorge de Carvalho, um dos 11 policiais militares indiciados pela Polícia Civil por envolvimento no crime.

Laudo divulgado nesta terça-feira apontou a identificação do DNA de Francisco José Silva Neto, 34, e Marco Aurélio Alves, 37, mortos em um lava-jato, em Queimados. As amostras colhidas no carro foram comparadas com o sangue de outras oito vítimas.

A suspeita é que, após dispararem contra diversas pessoas que estavam em um mesmo local, os PMs tenham caminhado entre os corpos, com o objetivo de identificar possíveis sobreviventes, segundo o diretor do DPTC (Departamento de Polícia Técnico-Científica), Roger Ancillotti.

Após o crime, um grupo de homens esteve nos diversos locais em que as mortes ocorreram recolhendo cápsulas de pistolas, na tentativa de "suprimir provas que levassem à autoria do crime", segundo a Secretaria Estadual da Segurança Pública.

Outro veículo

O veículo supostamente usado na varredura, um Vectra branco, foi apreendido na casa do sargento Ronaldo César Neves, no 17º Batalhão (Ilha do Governador), em Queimados. No local também foi encontrada uma pistola calibre 380.

Segundo a secretaria, Neves diz ter comprado o carro no dia 15 de abril, de um advogado do cabo Marcos Siqueira, do 20º Batalhão (Mesquita).

A Polícia Federal, que promoveu investigações paralelas sobre o caso, indiciou 9 dos 11 PMs suspeitos.

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