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28/04/2005 - 11h07

Deputados questionam duplicidade de investigação de chacina no Rio

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da Folha Online

A Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa do Rio questionou na quarta-feira (27) o tempo das investigações desenvolvidas pela Polícia Civil e pela PF (Polícia Federal) sobre a chacina ocorrida no dia 31 de março na Baixada Fluminense. No total, 29 pessoas foram assassinadas em Queimados e em Nova Iguaçu.

Os dois inquéritos foram conduzidos sem troca de informações. Onze policiais militares são suspeitos de envolvimento nos crimes. Na semana passada, a PF concluiu que nove deles foram os responsáveis pela chacina.

Na quarta, mesmo dia em que a Polícia Civil pediu a prorrogação do prazo para a conclusão do relatório, a Comissão de Direitos Humanos recebeu o delegado Marcelo Bertolucci, da Polícia Federal em Nova Iguaçu. "Está difícil entender como a Polícia Federal conseguiu indiciar os acusados em apenas 18 dias e a Polícia Civil pediu prorrogação das investigações por mais um mês", disse o presidente da comissão, deputado Geraldo Moreira (PSB).

Inquéritos

De acordo com Bertolucci, foi uma opção da PF concluir as investigações antes. Ele disse que o resultado da perícia de dois carros ainda deverá ser anexado ao processo, mas o relatório já foi entregue ao Ministério Público. "Nosso relatório foi feito a partir de provas testemunhais", disse. "Conseguimos quebrar diversos álibis", afirmou, de acordo com a Assembléia Legislativa.

O delegado disse que a Polícia Federal abriu inquérito para colaborar com as investigações pela Polícia Civil.

O secretário da Segurança Pública, Marcelo Itagiba, também deve ser ouvido sobre o caso. Ele foi convocado para a próxima quarta-feira.

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