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29/04/2005
-
13h41
da Folha Online
Uma missa foi realizada nesta sexta-feira na igreja da Candelária, no centro do Rio, em memória das 29 pessoas que foram assassinadas em Nova Iguaçu e em Queimados (Baixada Fluminense) no último dia 31 de março. Uma escultura em homenagem aos mortos no massacre foi inaugurada em frente à igreja.
A escultura, uma cruz de ferro de autoria do artista plástico Antonio Breves, permanecerá instalada no local por 30 dias. Depois, será doada à prefeitura de Nova Iguaçu.
As polícias Civil e Federal instauraram inquéritos para apurar a chacina. Onze policiais militares são suspeitos de envolvimento nos crimes.
Na semana passada, a PF concluiu que nove deles foram os responsáveis pelas mortes. Na última quarta-feira, a Polícia Civil pediu a prorrogação do prazo para a conclusão do relatório.
Suspeita
O promotor Marcelo Muniz, que acompanha o caso, esteve na missa e afirmou que as denúncias de participação em outros crimes de alguns dos 11 policiais militares presos podem fazer com que eles sejam indiciados por formação de quadrilha.
"Como a chacina é um fato diferente dos demais crimes, isso configura nossa possível denúncia também por [formação de] quadrilha. Demonstra que essas pessoas atuavam juntas nesse tipo de crime. É importante a confirmação das novas denúncias, não só pela punição do crime em si, como para configurar a estabilidade que é essencial ao delito de formação de quadrilha", disse o promotor.
Com Agência Brasil
Especial
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Missa lembra vítimas da chacina na Baixada Fluminense
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Uma missa foi realizada nesta sexta-feira na igreja da Candelária, no centro do Rio, em memória das 29 pessoas que foram assassinadas em Nova Iguaçu e em Queimados (Baixada Fluminense) no último dia 31 de março. Uma escultura em homenagem aos mortos no massacre foi inaugurada em frente à igreja.
A escultura, uma cruz de ferro de autoria do artista plástico Antonio Breves, permanecerá instalada no local por 30 dias. Depois, será doada à prefeitura de Nova Iguaçu.
As polícias Civil e Federal instauraram inquéritos para apurar a chacina. Onze policiais militares são suspeitos de envolvimento nos crimes.
Na semana passada, a PF concluiu que nove deles foram os responsáveis pelas mortes. Na última quarta-feira, a Polícia Civil pediu a prorrogação do prazo para a conclusão do relatório.
Suspeita
O promotor Marcelo Muniz, que acompanha o caso, esteve na missa e afirmou que as denúncias de participação em outros crimes de alguns dos 11 policiais militares presos podem fazer com que eles sejam indiciados por formação de quadrilha.
"Como a chacina é um fato diferente dos demais crimes, isso configura nossa possível denúncia também por [formação de] quadrilha. Demonstra que essas pessoas atuavam juntas nesse tipo de crime. É importante a confirmação das novas denúncias, não só pela punição do crime em si, como para configurar a estabilidade que é essencial ao delito de formação de quadrilha", disse o promotor.
Com Agência Brasil
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