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17/05/2005
-
08h34
da Folha Online
A Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa do Rio quer ouvir na próxima quinta-feira dois coronéis da Polícia Militar apontados pelo deputado Paulo Ramos (PDT) como envolvidos em disputas políticas que teriam levado à chacina ocorrida no final de março na Baixada Fluminense. No total, 29 pessoas morreram em Nova Iguaçu e em Queimados.
Segundo o presidente da comissão, deputado Geraldo Moreira (PSB), o objetivo é trazer novos esclarecimentos sobre o real motivo do crime.
No último dia 5, durante audiência pública com o secretário da Segurança Pública do Estado, Marcelo Itagiba, o deputado Paulo Ramos afirmou acreditar que mudanças nos comandos dos batalhões da Polícia Militar da Baixada Fluminense tenham influenciado a chacina.
Conflitos surgiram, segundo Ramos, depois que o coronel João Carlos Rodrigues Ferreira, inspetor-geral da PM, mudou cargos de comando que haviam sido anteriormente definidos pelo também coronel D'Ambrósio Francisco. Na ocasião, D'Ambrósio deixava o cargo de comandante de Policiamento da Baixada Fluminense por tempo de serviço.
Nos dois casos, ainda segundo Ramos, as mudanças foram motivadas pela tentativa de obter apoio às candidaturas políticas que os dois coronéis pretendem lançar em 2006. O deputado disse ter obtido a informação em conversas com PMs que atuam na região.
Inquéritos
No total, 11 PMs estão presos temporariamente sob acusação de envolvimento no crime.
O inquérito da Polícia Federal sobre o caso foi concluído no dia 18 de abril --11 dias antes do prazo previsto em lei. Nele, nove PMs são indiciados por homicídio doloso, co-autoria, tentativa de homicídio e formação de quadrilha.
Outro inquérito, conduzido pela Polícia Civil, ainda não foi concluído.
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Leia mais sobre as chacinas ocorridas na Baixada Fluminense
Deputados querem ouvir PMs suspeitos de envolvimento em chacina
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A Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa do Rio quer ouvir na próxima quinta-feira dois coronéis da Polícia Militar apontados pelo deputado Paulo Ramos (PDT) como envolvidos em disputas políticas que teriam levado à chacina ocorrida no final de março na Baixada Fluminense. No total, 29 pessoas morreram em Nova Iguaçu e em Queimados.
Segundo o presidente da comissão, deputado Geraldo Moreira (PSB), o objetivo é trazer novos esclarecimentos sobre o real motivo do crime.
No último dia 5, durante audiência pública com o secretário da Segurança Pública do Estado, Marcelo Itagiba, o deputado Paulo Ramos afirmou acreditar que mudanças nos comandos dos batalhões da Polícia Militar da Baixada Fluminense tenham influenciado a chacina.
A.C.Fernandes/Folha Imagem |
O secretário da Segurança do Rio, Marcelo Itagiba |
Conflitos surgiram, segundo Ramos, depois que o coronel João Carlos Rodrigues Ferreira, inspetor-geral da PM, mudou cargos de comando que haviam sido anteriormente definidos pelo também coronel D'Ambrósio Francisco. Na ocasião, D'Ambrósio deixava o cargo de comandante de Policiamento da Baixada Fluminense por tempo de serviço.
Nos dois casos, ainda segundo Ramos, as mudanças foram motivadas pela tentativa de obter apoio às candidaturas políticas que os dois coronéis pretendem lançar em 2006. O deputado disse ter obtido a informação em conversas com PMs que atuam na região.
Inquéritos
No total, 11 PMs estão presos temporariamente sob acusação de envolvimento no crime.
O inquérito da Polícia Federal sobre o caso foi concluído no dia 18 de abril --11 dias antes do prazo previsto em lei. Nele, nove PMs são indiciados por homicídio doloso, co-autoria, tentativa de homicídio e formação de quadrilha.
Outro inquérito, conduzido pela Polícia Civil, ainda não foi concluído.
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