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18/05/2005
-
18h40
da Folha Online
Dois coronéis da Polícia Militar apontados pelo deputado Paulo Ramos (PDT) como envolvidos em disputas políticas que teriam ocasionado a chacina ocorrida no final de março, na Baixada Fluminense, serão ouvidos na quinta-feira (19) pela Comissão de Direitos Humanos da Alerj (Assembléia Legislativa do Rio).
No último dia 5, durante audiência pública com o secretário da Segurança Pública do Estado, Marcelo Itagiba, o deputado afirmou acreditar que mudanças nos comandos dos batalhões da Polícia Militar da Baixada Fluminense tenham motivado as mortes.
A chacina ocorreu nos municípios de Nova Iguaçu e Queimados. No total, 29 pessoas morreram.
Segundo Ramos, conflitos surgiram quando o coronel João Carlos Rodrigues Ferreira, inspetor-geral da PM, mudou cargos de comando em batalhões daqueles municípios. Inicialmente, eles haviam sido definidos pelo também coronel D'Ambrósio Francisco, pouco antes de deixar o cargo de comandante de Policiamento da Baixada Fluminense.
Nos dois casos, ainda segundo Ramos, as mudanças foram realizadas com a intenção de obter apoio às candidaturas políticas que os dois coronéis pretendem lançar em 2006. O deputado disse ter obtido a informação em conversas com PMs que atuam na região.
Inquéritos
No total, 11 PMs estão presos temporariamente sob acusação de envolvimento no crime.
O inquérito da Polícia Federal sobre o caso foi concluído no dia 18 de abril --11 dias antes do prazo previsto em lei. Nele, nove PMs são indiciados por homicídio doloso, co-autoria, tentativa de homicídio e formação de quadrilha.
Outro inquérito, conduzido pela Polícia Civil, ainda não foi concluído.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre chacinas
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Leia mais sobre as chacinas ocorridas na Baixada Fluminense
Deputados ouvem PMs que podem estar ligados à motivação de chacina
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Dois coronéis da Polícia Militar apontados pelo deputado Paulo Ramos (PDT) como envolvidos em disputas políticas que teriam ocasionado a chacina ocorrida no final de março, na Baixada Fluminense, serão ouvidos na quinta-feira (19) pela Comissão de Direitos Humanos da Alerj (Assembléia Legislativa do Rio).
A.C.Fernandes/Folha Imagem |
O secretário da Segurança do Rio, Marcelo Itagiba |
A chacina ocorreu nos municípios de Nova Iguaçu e Queimados. No total, 29 pessoas morreram.
Segundo Ramos, conflitos surgiram quando o coronel João Carlos Rodrigues Ferreira, inspetor-geral da PM, mudou cargos de comando em batalhões daqueles municípios. Inicialmente, eles haviam sido definidos pelo também coronel D'Ambrósio Francisco, pouco antes de deixar o cargo de comandante de Policiamento da Baixada Fluminense.
Nos dois casos, ainda segundo Ramos, as mudanças foram realizadas com a intenção de obter apoio às candidaturas políticas que os dois coronéis pretendem lançar em 2006. O deputado disse ter obtido a informação em conversas com PMs que atuam na região.
Inquéritos
No total, 11 PMs estão presos temporariamente sob acusação de envolvimento no crime.
O inquérito da Polícia Federal sobre o caso foi concluído no dia 18 de abril --11 dias antes do prazo previsto em lei. Nele, nove PMs são indiciados por homicídio doloso, co-autoria, tentativa de homicídio e formação de quadrilha.
Outro inquérito, conduzido pela Polícia Civil, ainda não foi concluído.
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