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25/05/2005 - 05h32

Júri condena Elias Maluco a 28 anos de prisão pela morte de Tim Lopes

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da Folha Online

O traficante Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco, foi condenado na madrugada desta quarta-feira a 28 anos e seis meses de prisão em regime de reclusão pelo assassinato do jornalista Tim Lopes, ocorrido em 2002, no Rio.

Silvia Izquierdo/AP
Elias Maluco é escoltado em fórum
Elias Maluco é escoltado em fórum
O júri, composto por cinco mulheres e dois homens, considerou Elias Maluco culpado de homicídio triplamente qualificado, formação de quadrilha e ocultação de cadáver.

A sessão durou cerca de 15 horas. A sentença foi anunciada às 5h30 pelo juiz Fábio Uchôa, do 1º Tribunal do Júri do Rio.

Elias Maluco é o principal acusado pela morte do jornalista. Outros seis acusados de cumplicidade no crime deverão ser julgados no dia 14 de junho.

Julgamento

O júri começou por volta das 13h30 desta terça. Vestindo calça jeans e camisa branca, Elias Maluco acompanhou a sessão.

Ao ser interrogado, ele preferiu ficar em silêncio. Disse que quem falaria por ele seriam seus advogados --Célio de Carvalho Maciel e José Maurício Mezille de Castro Júnior.

As testemunhas de defesa foram dispensadas pelos advogados do traficante. Com isso, o tempo julgamento foi reduzido.

Tim Lopes

Tim Lopes desapareceu em 2 de junho de 2002, na Vila Cruzeiro, favela que faz parte do complexo do Alemão depois de ser reconhecido e capturado por traficantes ligados a Elias Maluco, quando fazia reportagem sobre um baile funk onde haveria consumo de drogas e sexo explícito.

Após ser apanhado por traficantes, Lopes foi levado para o morro da Grota, também no complexo do Alemão, onde teria sido esquartejado e queimado em pneus --método conhecido como "microondas" e usado para apagar vestígios da mortes.

Réus

Os sete acusados pelo crime deveriam ser julgados juntos. O júri, porém, foi desmembrado.

Na segunda-feira (23), a Justiça acatou pedido da defesa e adiou o júri de cinco deles. Nesta terça, o juiz decidiu que Ângelo Ferreira da Silva, o Primo, também deve ser julgado em 14 de junho.

No processo, os réus são acusados dos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver e formação de quadrilha.

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