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25/05/2005
-
12h23
da Folha Online
Moradores de São Paulo e do Rio enfrentam nesta quarta-feira transtornos causados pela chuva. Em São Paulo, ruas e avenidas ficaram alagadas, deixando carros submersos. Desde a 0h, o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências) da prefeitura já registrou cerca de 100 pontos de alagamento na cidade --56 ainda ocupam vias.
Somente entre a tarde e a noite de ontem foram registrados cerca de 80 alagamentos. De acordo com a Defesa Civil, desde terça-feira (24), seis pessoas morreram no Estado em decorrência da chuva.
O Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) afirma que a chuva foi a segunda maior desde 1943, segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) --o órgão faz as medições pluviométricas desde a década de 40.
No Rio, segundo o Corpo de Bombeiros, a chuva derrubou árvores deixou o risco de deslizamentos de terra. A corporação ainda faz o levantamento dos estragos.
Há registro de alagamentos e problemas para o trânsito.
São Paulo
As obras de rebaixamento da calha do rio Tietê não resistiram à chuva. Após mais de três anos sem alagamentos no local, como informam cartazes ao longo da via, a água tomou as pistas.
Os alagamentos na marginal Tietê deixaram motoristas ilhados. O tráfego foi interrompido em vários trechos. Sobre as pontes, pessoas que seguiam a pé paravam para olhar as pistas alagadas.
O rodízio de veículos foi suspenso. Com isso, os carros com placas de final 5 e 6 estão liberados para circular no centro expandido da capital. A zona azul funciona normalmente.
O pico de congestionamento no período da manhã ficou em 119 km às 8h30, enquanto a média para o horário é de 80 km, segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego). O motorista também enfrenta congestionamento nas estradas que dão acesso a São Paulo.
A linha C da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), que liga Osasco a Santo Amaro, foi afetada pelo transbordamento do rio Pinheiros.
Por causa dos alagamentos, o expediente foi suspenso no Fórum Ruy Barbosa, onde funcionam as 79 Varas do Trabalho da capital.
Chuva
As chuvas que atingiram a cidade de São Paulo no mês de maio foram responsáveis por quase o dobro da média histórica para o mesmo período.
Segundo o CGE, choveu um total de 137 mm até esta quarta-feira, quando a precipitação deveria ter ficado em torno dos 74 mm (cada milímetro eqüivale a um litro de água por metro quadrado).
De acordo com o CGE, a cidade registrou 72,4 mm somente na terça-feira (24).
Na manhã desta quarta-feira, o CGE decretou estado de alerta nas marginais Tietê, Pinheiros e nas regiões sudeste e central de São Paulo. Ele significa que ocorrem transbordamentos de rios ou córregos na cidade. O estado de alerta é o terceiro de quatro estágios --observação, atenção, alerta e emergência.
Além da capital, a chuva também causou estragos em outros municípios, como Caçapava, Campinas e Indaiatuba.
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Moradores de São Paulo e do Rio enfrentam nesta quarta-feira transtornos causados pela chuva. Em São Paulo, ruas e avenidas ficaram alagadas, deixando carros submersos. Desde a 0h, o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências) da prefeitura já registrou cerca de 100 pontos de alagamento na cidade --56 ainda ocupam vias.
Somente entre a tarde e a noite de ontem foram registrados cerca de 80 alagamentos. De acordo com a Defesa Civil, desde terça-feira (24), seis pessoas morreram no Estado em decorrência da chuva.
O Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) afirma que a chuva foi a segunda maior desde 1943, segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) --o órgão faz as medições pluviométricas desde a década de 40.
Leo Drumond/Folha Imagem |
Chuva causa transbordamento do rio Tietê, em São Paulo |
Há registro de alagamentos e problemas para o trânsito.
São Paulo
As obras de rebaixamento da calha do rio Tietê não resistiram à chuva. Após mais de três anos sem alagamentos no local, como informam cartazes ao longo da via, a água tomou as pistas.
Os alagamentos na marginal Tietê deixaram motoristas ilhados. O tráfego foi interrompido em vários trechos. Sobre as pontes, pessoas que seguiam a pé paravam para olhar as pistas alagadas.
O rodízio de veículos foi suspenso. Com isso, os carros com placas de final 5 e 6 estão liberados para circular no centro expandido da capital. A zona azul funciona normalmente.
O pico de congestionamento no período da manhã ficou em 119 km às 8h30, enquanto a média para o horário é de 80 km, segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego). O motorista também enfrenta congestionamento nas estradas que dão acesso a São Paulo.
A linha C da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), que liga Osasco a Santo Amaro, foi afetada pelo transbordamento do rio Pinheiros.
Por causa dos alagamentos, o expediente foi suspenso no Fórum Ruy Barbosa, onde funcionam as 79 Varas do Trabalho da capital.
Chuva
As chuvas que atingiram a cidade de São Paulo no mês de maio foram responsáveis por quase o dobro da média histórica para o mesmo período.
Segundo o CGE, choveu um total de 137 mm até esta quarta-feira, quando a precipitação deveria ter ficado em torno dos 74 mm (cada milímetro eqüivale a um litro de água por metro quadrado).
De acordo com o CGE, a cidade registrou 72,4 mm somente na terça-feira (24).
Na manhã desta quarta-feira, o CGE decretou estado de alerta nas marginais Tietê, Pinheiros e nas regiões sudeste e central de São Paulo. Ele significa que ocorrem transbordamentos de rios ou córregos na cidade. O estado de alerta é o terceiro de quatro estágios --observação, atenção, alerta e emergência.
Além da capital, a chuva também causou estragos em outros municípios, como Caçapava, Campinas e Indaiatuba.
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