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07/06/2005 - 13h59

Pelé visita filho preso em São Paulo

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da Folha Online

O ex-jogador Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, chegou no início da tarde desta terça-feira na sede do Denarc (Departamento de Investigações sobre Narcóticos), em São Paulo, onde se encontrou com o filho Edson Cholbi Nascimento, o Edinho, preso e autuado sob suspeita de envolvimento com o tráfico de drogas.

A Folha Online apurou que eles se encontraram em uma sala da diretoria do Denarc, por volta das 13h. Segundo a Polícia Civil, Edinho negou, em depoimento, envolvimento com o tráfico, mas admitiu ser usuário de maconha.

J.Araújo/Folha Imagem
O ex-jogador Edinho, filho de Pelé
O ex-jogador Edinho, filho de Pelé
O Denarc afirma que ele foi flagrado em conversas telefônicas com Ronaldo Duarte Barsotti de Freitas, o Naldinho, também preso e apontado como o chefe do tráfico de drogas na Baixada Santista.

Edinho foi preso em seu apartamento em Santos (litoral paulista), na segunda-feira (6). Nas conversas gravadas pela polícia, ele negociaria a compra de drogas. O conteúdo da escuta feita no celular de Naldinho não foi divulgado.

"Eu não sou bandido, só preciso de tratamento", disse Edinho em depoimento, afirma a Polícia Civil.

Ele disse à polícia não se lembrar das conversas que manteve com integrantes da suposta quadrilha. De acordo com o Denarc, ele justificou o esquecimento afirmando que em muitas conversas estava sob o efeito de drogas.

O diretor do Denarc, Ivaney Cayres de Souza, disse que a acusação de associação para o tráfico de drogas contra o ex-goleiro está fundamentada em provas obtidas pela investigação. "Os acusados, inclusive o Edinho, têm o direito de se defender, mas a polícia fez um trabalho perfeito, depois de oito meses de investigações", disse.

Operação

No total, 52 pessoas foram detidas durante a operação do Denarc e 13 delas --incluindo o filho de Pelé-- foram autuadas em flagrante por tráfico de drogas, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro. Os policiais cumpriram mandados de busca e apreensão em 22 locais da Baixada Santista e da Grande SP.

Para o diretor do Denarc, Naldinho estaria envolvido em uma disputa entre duas facções criminosas: o CV (Comando Vermelho), do Rio, à qual ele estaria ligado, e o PCC (Primeiro Comando da Capital), de São Paulo, de quem estaria tentando tomar pontos de venda localizados principalmente na Baixada Santista.

A suposta quadrilha presa pelo Denarc lavaria o dinheiro por meio de lojas de venda de carros e motos.

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