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26/06/2005
-
09h09
FÁBIO AMATO
da Agência Folha, em Santo Antônio do Pinhal
Cidades da serra da Mantiqueira próximas a Campos do Jordão (167 km de São Paulo), como Santo Antônio do Pinhal e São Bento do Sapucaí, e a distante Cunha vêm, nos últimos anos, atraindo a atenção de turistas em busca das baixas temperaturas.
Menores e menos badaladas, essas cidades são opções para o público que deseja aproveitar o inverno na serra longe da agitação, dos preços bem mais salgados e do trânsito quase paulistano de Campos na temporada.
Há ainda aqueles interessados nas opções de lazer em Campos mas que buscam a hospedagem e a gastronomia das vizinhas.
É o caso de Santo Antônio do Pinhal (161 km de São Paulo), cidade de 7.000 habitantes localizada a cerca de 20 km de Campos.
Segundo a prefeitura, 280 mil pessoas passaram pelo município durante a alta temporada de 2002. No ano passado, foram 450 mil.
O crescente interesse dos turistas na cidade se reflete também no número de pousadas. Eram somente 15 há cinco anos --hoje são 42, com 800 leitos. Outras três devem iniciar as obras em julho. "São dois os principais tipos de turistas que vêm à cidade: aqueles que querem fugir da agitação de Campos e os que procuram preços mais em conta", avalia o assessor de Turismo de Santo Antônio do Pinhal, Fábio Moreira.
Menos burburinho
A tese é confirmada por turistas. "O atrativo de uma cidade como Santo Antônio é não ter o buxixo de Campos do Jordão, que está impraticável e tem os preços muito altos", diz o publicitário paulistano Edvar Silva, 49, na cidade pelo segundo ano consecutivo.
A vice-presidente da Aposap (Associação de Pousadas de Santo Antônio do Pinhal), Dione de Paula, diz que a maioria dos hóspedes dorme na cidade e busca diversão em Campos.
"Calculo que 55% dos turistas se hospedam aqui para curtir Campos. Mas esse percentual já chegou a 90%", aposta Dione. Os principais atrativos da cidade são a natureza --passeios em trilhas, em cachoeiras e no pico do Agudo-, e a gastronomia, à base de truta e pinhão.
Com opções de entretenimento semelhantes a Santo Antônio, São Bento do Sapucaí (164 km de São Paulo), distante 34 km de Campos, espera para este ano um público de 60 mil a 70 mil pessoas, semelhante ao verificado no ano passado. O perfil do turista também é o daquele que sai em busca de um inverno com menos agitação e/ou preços mais acessíveis.
"A cada festival de inverno sentimos que mais pessoas estão descobrindo São Bento. Não esperamos um público tão grande quanto o de Campos, mas dessa maneira é bom para todas as cidades da região", diz o secretário da Administração de São Bento do Sapucaí, Rodolfo Elias Silva Guerra.
Localizada na mesma região, mas não tão próxima a Campos do Jordão, Cunha (222 km de São Paulo e cerca de 150 km de Campos) também está entre as opções para o turista durante a temporada de inverno. A cidade tem 28 pousadas e cerca de 580 leitos, com diárias que variam entre R$ 100 e R$ 450.
A presidente da Astur (Campos do Jordão Associação de Hotelaria e Gastronomia), Adriana de Oliveira, concorda que os preços da hotelaria nas cidades vizinhas têm chamado a atenção dos turistas. Mas diz garantir que, se procurar, o visitante pode encontrar bons preços também em Campos.
"Hoje, os preços estão quase equiparados. Só que Campos ainda tem um diferencial, que são as opções de entretenimento e a rede gastronômica. Não tem comparação", diz.
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Cidades vizinhas tiram turistas de Campos do Jordão
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da Agência Folha, em Santo Antônio do Pinhal
Cidades da serra da Mantiqueira próximas a Campos do Jordão (167 km de São Paulo), como Santo Antônio do Pinhal e São Bento do Sapucaí, e a distante Cunha vêm, nos últimos anos, atraindo a atenção de turistas em busca das baixas temperaturas.
Menores e menos badaladas, essas cidades são opções para o público que deseja aproveitar o inverno na serra longe da agitação, dos preços bem mais salgados e do trânsito quase paulistano de Campos na temporada.
Há ainda aqueles interessados nas opções de lazer em Campos mas que buscam a hospedagem e a gastronomia das vizinhas.
É o caso de Santo Antônio do Pinhal (161 km de São Paulo), cidade de 7.000 habitantes localizada a cerca de 20 km de Campos.
Segundo a prefeitura, 280 mil pessoas passaram pelo município durante a alta temporada de 2002. No ano passado, foram 450 mil.
O crescente interesse dos turistas na cidade se reflete também no número de pousadas. Eram somente 15 há cinco anos --hoje são 42, com 800 leitos. Outras três devem iniciar as obras em julho. "São dois os principais tipos de turistas que vêm à cidade: aqueles que querem fugir da agitação de Campos e os que procuram preços mais em conta", avalia o assessor de Turismo de Santo Antônio do Pinhal, Fábio Moreira.
Menos burburinho
A tese é confirmada por turistas. "O atrativo de uma cidade como Santo Antônio é não ter o buxixo de Campos do Jordão, que está impraticável e tem os preços muito altos", diz o publicitário paulistano Edvar Silva, 49, na cidade pelo segundo ano consecutivo.
A vice-presidente da Aposap (Associação de Pousadas de Santo Antônio do Pinhal), Dione de Paula, diz que a maioria dos hóspedes dorme na cidade e busca diversão em Campos.
"Calculo que 55% dos turistas se hospedam aqui para curtir Campos. Mas esse percentual já chegou a 90%", aposta Dione. Os principais atrativos da cidade são a natureza --passeios em trilhas, em cachoeiras e no pico do Agudo-, e a gastronomia, à base de truta e pinhão.
Com opções de entretenimento semelhantes a Santo Antônio, São Bento do Sapucaí (164 km de São Paulo), distante 34 km de Campos, espera para este ano um público de 60 mil a 70 mil pessoas, semelhante ao verificado no ano passado. O perfil do turista também é o daquele que sai em busca de um inverno com menos agitação e/ou preços mais acessíveis.
"A cada festival de inverno sentimos que mais pessoas estão descobrindo São Bento. Não esperamos um público tão grande quanto o de Campos, mas dessa maneira é bom para todas as cidades da região", diz o secretário da Administração de São Bento do Sapucaí, Rodolfo Elias Silva Guerra.
Localizada na mesma região, mas não tão próxima a Campos do Jordão, Cunha (222 km de São Paulo e cerca de 150 km de Campos) também está entre as opções para o turista durante a temporada de inverno. A cidade tem 28 pousadas e cerca de 580 leitos, com diárias que variam entre R$ 100 e R$ 450.
A presidente da Astur (Campos do Jordão Associação de Hotelaria e Gastronomia), Adriana de Oliveira, concorda que os preços da hotelaria nas cidades vizinhas têm chamado a atenção dos turistas. Mas diz garantir que, se procurar, o visitante pode encontrar bons preços também em Campos.
"Hoje, os preços estão quase equiparados. Só que Campos ainda tem um diferencial, que são as opções de entretenimento e a rede gastronômica. Não tem comparação", diz.
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