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13/07/2005 - 11h39

Presa por suspeita de sonegação, dona da Daslu depõe na PF

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da Folha Online

A empresária Eliana Tranchesi, proprietária da Daslu, foi presa em caráter temporário, na manhã desta quarta-feira, e encaminhada para a sede da Superintendência da Polícia Federal, na Lapa (zona oeste de São Paulo), de acordo com a assessoria de imprensa do órgão.

18.dez.2003/Folha Imagem
Eliana Tranchesi, dona da Daslu
Eliana Tranchesi, dona da Daslu
A empresária é suspeita de sonegação fiscal, contrabando e subfaturamento na importação de mercadorias. Todos os veículos que chegam ao setor de carga e descarga do estabelecimento estão sendo vistoriados pela força-tarefa --formada por cerca de 250 homens, entre fiscais da Receita, policiais e membros do Ministério Público Federal.

Munida de um mandado de prisão, a PF deteve Tranchesi em sua casa, no Morumbi (zona sul de São Paulo). Um carro da PF levou a empresária.

Apesar da operação, a loja está funcionando normalmente, desde as 10h.

Chamada "operação Narciso", a ação da força-tarefa não se limitou apenas à Daslu e a São Paulo --na verdade, está ocorrendo em estabelecimentos de quatro Estados.

Segundo o Ministério Público Federal, as investigações sobre supostos crimes cometidos pela Daslu duraram cerca de 10 meses.

Outro lado

Por meio de sua assessoria de imprensa, a Daslu afirmou que "está colaborando com a operação, no sentido de fornecer todas as informações que forem solicitadas".

Eduardo Knapp/Folha Imagem
Fachada da loja da Daslu, na zona sul de SP
Fachada da loja da Daslu, na zona sul de SP
A loja revistada nesta quarta-feira foi inaugurada há pouco mais de um mês na Vila Olímpia (zona sul de São Paulo). Em seus quatro andares, que ocupam cerca de 17 mil metros quadrados, são vendidos de cosméticos até lanchas.

Butique que hoje reúne as mais caras grifes e os brasileiros mais endinheirados, a Daslu iniciou suas atividades em 1958 com uma loja simples que funcionava na própria casa de uma de suas fundadoras, Lucia Piva Albuquerque.

A butique, no entanto, só se transformou em referência de moda no Brasil nos anos 80. Em 1984, com a morte de Lucia Piva Albuquerque, sua filha, Eliana Tranchesi, assume os negócios ao lado de Lourdes Aranha.

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