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17/07/2005
-
13h34
da Folha Online
A Funasa (Fundação Nacional de Saúde) está capacitando parteiras indígenas com o objetivo de reduzir a mortalidade materna neonatal e qualificar o atendimento. Técnicas de realização do parto, segundo a enfermeira sanitarista Irânia Marques, não são ensinadas porque "isso elas sabem, qualificamos a assistência ao parto".
Ao todo, 54 parteiras xavantes do Mato Grosso já foram capacitadas. Ainda neste semestre outras 58 receberão treinamento. O trabalho que vendo sendo feito pela Funasa será levado também às índias do Acre e Amazonas. Na semana passada, em um encontro com o Movimento de Mulheres Indígenas no Acre, foram discutidos alguns preparativos para a capacitação, que deve ocorrer até o fim deste mês.
Durante o treinamento, são repassadas às índias informações sobre a importância do pré-natal, a assistência ao parto normal e com complicações e os cuidados que se deve ter com o bebê principalmente nos primeiros seis meses de vida. As mulheres indígenas recebem ainda um kit com materiais usados durante o parto como tesoura, termômetro, toalha e pinar (aparelho para escutar os batimentos cardíacos).
No ano passado, 80 crianças indígenas xavantes menores de cinco anos morreram nas aldeias de Mato Grosso em 2004. Outras três tinham sete anos. Doze nasceram mortas. Entre os adultos, 21 morreram, na maioria idosos. Ou seja, num total de 116 óbitos listados, 81,8% foram de crianças índias. Os dados constam de um relatório da Funasa.
Com Agência Brasil
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Funasa
Funasa faz treinamento com parteiras indígenas do MT
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A Funasa (Fundação Nacional de Saúde) está capacitando parteiras indígenas com o objetivo de reduzir a mortalidade materna neonatal e qualificar o atendimento. Técnicas de realização do parto, segundo a enfermeira sanitarista Irânia Marques, não são ensinadas porque "isso elas sabem, qualificamos a assistência ao parto".
Ao todo, 54 parteiras xavantes do Mato Grosso já foram capacitadas. Ainda neste semestre outras 58 receberão treinamento. O trabalho que vendo sendo feito pela Funasa será levado também às índias do Acre e Amazonas. Na semana passada, em um encontro com o Movimento de Mulheres Indígenas no Acre, foram discutidos alguns preparativos para a capacitação, que deve ocorrer até o fim deste mês.
Durante o treinamento, são repassadas às índias informações sobre a importância do pré-natal, a assistência ao parto normal e com complicações e os cuidados que se deve ter com o bebê principalmente nos primeiros seis meses de vida. As mulheres indígenas recebem ainda um kit com materiais usados durante o parto como tesoura, termômetro, toalha e pinar (aparelho para escutar os batimentos cardíacos).
No ano passado, 80 crianças indígenas xavantes menores de cinco anos morreram nas aldeias de Mato Grosso em 2004. Outras três tinham sete anos. Doze nasceram mortas. Entre os adultos, 21 morreram, na maioria idosos. Ou seja, num total de 116 óbitos listados, 81,8% foram de crianças índias. Os dados constam de um relatório da Funasa.
Com Agência Brasil
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