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22/07/2005
-
10h28
LUIZ FERNANDO VIANNA
da Folha de S. Paulo, no Rio
O delegado Deuler Rocha, da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente e Patrimônio Histórico da Polícia Federal, disse ontem que espera ter até a próxima terça-feira um "resultado positivo" na operação que tenta reaver fotos do século 19 furtadas da Biblioteca Nacional, no Rio.
Anteontem, foram apreendidas, em quatro endereços, oito caixas com fotos, livros e manuscritos. Peritos estão fazendo uma triagem do material e verificando o que pode ter sido levado do setor de iconografia da Biblioteca.
"Alguma coisa [do setor] deve haver, mas só depois da perícia poderemos dar uma informação precisa", disse o delegado, sem confirmar o número fotos recuperadas. Peças de outras instituições estão nas caixas.
As cinco pessoas detidas anteontem foram liberadas, pois não houve flagrante. Elas podem ser indiciadas. A PF não divulgou detalhes da investigação porque ela corre sob sigilo judicial.
Segundo Rocha, funcionários da Biblioteca estão ajudando na perícia do material, mas só devem depor na próxima semana. A diretoria da instituição também não depôs. "Uma operação dessa não exclui ninguém a princípio. Todos que passaram pelo setor são alvos da investigação", disse.
O furto de imagens de cidades brasileiras feitas pelos fotógrafos Marc Ferrez, August Stahl, Guilherme Liebenau e Benjamin Mulock, pertencentes à coleção Teresa Cristina Maria (deixada em testamento por d. Pedro 2º e patrimônio da Unesco hoje), aconteceu durante a greve dos servidores da cultura, entre 4 de abril e 12 de julho, quando o público não podia entrar na Biblioteca.
Segundo os servidores, é comum pessoas entrarem no prédio sem se identificar, autorizadas pela direção. Na última segunda-feira, o presidente da instituição, Pedro Corrêa do Lago, teria buscado um visitante na portaria e levado ao setor de iconografia. O homem teria pedido para ver exatamente fotos desaparecidas, constatando-se o furto.
Corrêa do Lago não quis comentar o assunto e disse, por meio de sua assessoria, que só a PF pode dar informações, por causa do sigilo judicial.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Biblioteca Nacional
PF faz triagem de material achado e prevê solução para crime na terça
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da Folha de S. Paulo, no Rio
O delegado Deuler Rocha, da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente e Patrimônio Histórico da Polícia Federal, disse ontem que espera ter até a próxima terça-feira um "resultado positivo" na operação que tenta reaver fotos do século 19 furtadas da Biblioteca Nacional, no Rio.
Anteontem, foram apreendidas, em quatro endereços, oito caixas com fotos, livros e manuscritos. Peritos estão fazendo uma triagem do material e verificando o que pode ter sido levado do setor de iconografia da Biblioteca.
"Alguma coisa [do setor] deve haver, mas só depois da perícia poderemos dar uma informação precisa", disse o delegado, sem confirmar o número fotos recuperadas. Peças de outras instituições estão nas caixas.
As cinco pessoas detidas anteontem foram liberadas, pois não houve flagrante. Elas podem ser indiciadas. A PF não divulgou detalhes da investigação porque ela corre sob sigilo judicial.
Segundo Rocha, funcionários da Biblioteca estão ajudando na perícia do material, mas só devem depor na próxima semana. A diretoria da instituição também não depôs. "Uma operação dessa não exclui ninguém a princípio. Todos que passaram pelo setor são alvos da investigação", disse.
O furto de imagens de cidades brasileiras feitas pelos fotógrafos Marc Ferrez, August Stahl, Guilherme Liebenau e Benjamin Mulock, pertencentes à coleção Teresa Cristina Maria (deixada em testamento por d. Pedro 2º e patrimônio da Unesco hoje), aconteceu durante a greve dos servidores da cultura, entre 4 de abril e 12 de julho, quando o público não podia entrar na Biblioteca.
Segundo os servidores, é comum pessoas entrarem no prédio sem se identificar, autorizadas pela direção. Na última segunda-feira, o presidente da instituição, Pedro Corrêa do Lago, teria buscado um visitante na portaria e levado ao setor de iconografia. O homem teria pedido para ver exatamente fotos desaparecidas, constatando-se o furto.
Corrêa do Lago não quis comentar o assunto e disse, por meio de sua assessoria, que só a PF pode dar informações, por causa do sigilo judicial.
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