Publicidade
Publicidade
25/07/2005
-
22h44
KAMILA FERNANDES
da Agência Folha, em Fortaleza
O empresário português Vítor Luís Amorim Pereira, 45, dono de uma danceteria na praia de Canoa Quebrada, uma das mais freqüentadas no Ceará, foi preso no domingo acusado de tortura. Segundo clientes da casa, ele usava uma máquina de eletrochoque contra pessoas que o desagradassem.
A máquina de choque foi apreendida pela polícia no escritório do empresário. Também foi encontrado um revólver, sem registro. Além dos choques, clientes também acusam Pereira de mandar que os seguranças da danceteria imobilizassem e espancassem qualquer pessoa que considerasse desordeira.
Pereira negou as acusações. Ele afirmou que deixava a máquina de eletrochoques no bolso apenas para "intimidar", mas que não a usava de fato. No momento da prisão, ele tentou reagir e não entregou o passaporte, que alegou ter perdido.
A danceteria, "No Name", foi fechada por não ter alvará de funcionamento da Prefeitura de Aracati (a 140 km de Fortaleza), onde fica Canoa Quebrada. A casa é considerada uma das mais luxuosas da praia e fica na avenida principal, conhecida como Broadway. Pereira estava no Ceará havia um ano.
A prisão dele aconteceu depois de instaurados dois inquéritos com denúncias de agressão e tortura na danceteria. O primeiro teve como denunciante um turista paulista, que afirma ter sido agredido há duas semanas.
O segundo foi motivado pela agressão contra o jornalista Túlio Muniz, de Fortaleza, que disse ter sido espancado e sofrido choques apenas porque sua namorada tentou entrar na danceteria com um copo descartável de bebida. Um laudo do IML (Instituto Médico Legal) atesta que Muniz sofreu "lesão dolosa provocada por objeto contundente".
Especial
Leia o que já foi publicado sobre casos de tortura
Polícia prende dono de danceteria suspeito de usar eletrochoque no CE
Publicidade
da Agência Folha, em Fortaleza
O empresário português Vítor Luís Amorim Pereira, 45, dono de uma danceteria na praia de Canoa Quebrada, uma das mais freqüentadas no Ceará, foi preso no domingo acusado de tortura. Segundo clientes da casa, ele usava uma máquina de eletrochoque contra pessoas que o desagradassem.
A máquina de choque foi apreendida pela polícia no escritório do empresário. Também foi encontrado um revólver, sem registro. Além dos choques, clientes também acusam Pereira de mandar que os seguranças da danceteria imobilizassem e espancassem qualquer pessoa que considerasse desordeira.
Pereira negou as acusações. Ele afirmou que deixava a máquina de eletrochoques no bolso apenas para "intimidar", mas que não a usava de fato. No momento da prisão, ele tentou reagir e não entregou o passaporte, que alegou ter perdido.
A danceteria, "No Name", foi fechada por não ter alvará de funcionamento da Prefeitura de Aracati (a 140 km de Fortaleza), onde fica Canoa Quebrada. A casa é considerada uma das mais luxuosas da praia e fica na avenida principal, conhecida como Broadway. Pereira estava no Ceará havia um ano.
A prisão dele aconteceu depois de instaurados dois inquéritos com denúncias de agressão e tortura na danceteria. O primeiro teve como denunciante um turista paulista, que afirma ter sido agredido há duas semanas.
O segundo foi motivado pela agressão contra o jornalista Túlio Muniz, de Fortaleza, que disse ter sido espancado e sofrido choques apenas porque sua namorada tentou entrar na danceteria com um copo descartável de bebida. Um laudo do IML (Instituto Médico Legal) atesta que Muniz sofreu "lesão dolosa provocada por objeto contundente".
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice