Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
29/07/2005 - 09h06

Nº 2 de unidade anti-seqüestro de SP será julgado por crime de tortura

Publicidade

do Agora

A 6ª Câmara Criminal do TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo decidiu ontem, por 2 votos a 1, que o delegado Antonio Assunção de Olim, o segundo homem na hierarquia da DAS (Divisão Anti-Seqüestro), vai ser processado pelo crime de tortura.

Olim é acusado de torturar três pessoas, em 24 de abril de 2003, que teriam participado do seqüestro de um empresário.

Também são acusados pelo crime os investigadores Marcos de Franco, Anselmo Silvestre Sanches e Eder França e o escrivão Carlos Alberto Uehara.

A 22ª Vara Criminal havia rejeitado a denúncia contra o delegado, os três investigadores e o escrivão. Com a nova decisão do TJ, todos serão processados.

O delegado Fábio Nelson Fernandes, também da DAS, será processado por prevaricação, porque não teria feito nada para impedir os colegas.

Relato

O casal L.Z.A. e J.O.A. e W.M.M.B. dizem que levaram socos, tapas e coronhadas. Eles teriam sido torturados na casa do casal, no Jardim Planalto, região de Sapopemba (zona leste de SP).

O local foi apontado pelo empresário como o cativeiro onde ele havia sido mantido.

Olim também é acusado de "expor ao vexame" público as vítimas. Ele e seus homens, segundo o Ministério Público, permitiram a filmagem dos três ao vivo para a TV. Procurado, Olim disse que "ainda não perdeu essa guerra" e que seu advogado, Tales Castelo Branco, falaria sobre o caso.

A reportagem não conseguiu localizá-lo em seu escritório.

O secretário da Segurança Pública do governo Geraldo Alckmin (PSDB), Saulo de Castro Abreu Filho, por meio de sua assessoria, disse que só se pronunciará após a decisão judicial.

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre casos de tortura
  • Leia o que já foi publicado sobre a DAS
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página