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24/08/2005
-
00h56
KÁTIA BRASIL
da Agência Folha, em Manaus
Policiais federais descobriram dez plantações de maconha em terras da União localizadas entre os municípios de Autazes e Maués, no leste do Amazonas. Segundo o delegado Sérgio Fontes, para plantar a droga os traficantes desmataram ilegalmente 22.700 m2 --equivalente a três campos de futebol.
No local, entre sábado e ontem, uma equipe de 30 agentes federais destruiu, ateando fogo, 35 mil pés de maconha (com média de 1,70 m de altura) e 38 mil mudas (de 5 centímetros). Os trabalhos fazem parte da operação Paraconi 2, de combate à produção de maconha.
Cinco mandados de prisão foram expedidos pela Justiça, mas nenhum traficante foi preso. Uma espingarda foi encontrada pelos sete acampamentos de plantadores destruídos. Para chegar aos plantios (a 267 km de Manaus) e erradicá-los, a PF utilizou um hidroavião e dois helicópteros.
Em 2001, a Operação Paraconi 1 destruiu 641 mil pés de maconha na mesma região e prendeu dois traficantes. "O fato de não prender ninguém na Paraconi 2 já era esperado porque operação via área tem esse risco, mas encontramos documentos para subsidiar inquéritos abertos", disse o delegado.
Sérgio Fontes afirmou que os desmatamentos provocados pelas plantações de maconha são preocupantes. As clareiras abertas no meio da selva estão a pelo menos 80 km dos rios Paraconi e Abacaxis em região de difícil acesso para dificultar a ação da polícia.
As plantações estão distantes também uma das outras. Garimpeiros que exploram ouro na região e pescadores são aliciados para trabalhar nos cultivos. "Os traficantes abrem as clareiras, fazem o plantio e colhem, depois vão plantar em outro lugar, desvastando novas áreas em terras da União", disse o delegado, destacando que a maconha cultivada é de baixa qualidade, mas é responsável por 80% do abastecimento nas capitais Manaus (AM), Belém (PA) e Boa Vista (RR).
Especial
Leia o que já foi publicado plantações de maconha
PF encontra plantações de maconha em terras da União no AM
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da Agência Folha, em Manaus
Policiais federais descobriram dez plantações de maconha em terras da União localizadas entre os municípios de Autazes e Maués, no leste do Amazonas. Segundo o delegado Sérgio Fontes, para plantar a droga os traficantes desmataram ilegalmente 22.700 m2 --equivalente a três campos de futebol.
No local, entre sábado e ontem, uma equipe de 30 agentes federais destruiu, ateando fogo, 35 mil pés de maconha (com média de 1,70 m de altura) e 38 mil mudas (de 5 centímetros). Os trabalhos fazem parte da operação Paraconi 2, de combate à produção de maconha.
Cinco mandados de prisão foram expedidos pela Justiça, mas nenhum traficante foi preso. Uma espingarda foi encontrada pelos sete acampamentos de plantadores destruídos. Para chegar aos plantios (a 267 km de Manaus) e erradicá-los, a PF utilizou um hidroavião e dois helicópteros.
Em 2001, a Operação Paraconi 1 destruiu 641 mil pés de maconha na mesma região e prendeu dois traficantes. "O fato de não prender ninguém na Paraconi 2 já era esperado porque operação via área tem esse risco, mas encontramos documentos para subsidiar inquéritos abertos", disse o delegado.
Sérgio Fontes afirmou que os desmatamentos provocados pelas plantações de maconha são preocupantes. As clareiras abertas no meio da selva estão a pelo menos 80 km dos rios Paraconi e Abacaxis em região de difícil acesso para dificultar a ação da polícia.
As plantações estão distantes também uma das outras. Garimpeiros que exploram ouro na região e pescadores são aliciados para trabalhar nos cultivos. "Os traficantes abrem as clareiras, fazem o plantio e colhem, depois vão plantar em outro lugar, desvastando novas áreas em terras da União", disse o delegado, destacando que a maconha cultivada é de baixa qualidade, mas é responsável por 80% do abastecimento nas capitais Manaus (AM), Belém (PA) e Boa Vista (RR).
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