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25/08/2005
-
23h12
LÉO GERCHMANN
da Agência Folha, em Porto Alegre
Quatro skinheads presos sob acusação de agredir três judeus em Porto Alegre (RS), em maio, foram soltos nesta quinta-feira. Outros quatro jovens, cujas identidades não foram reveladas, confessaram a autoria dos espancamentos, segundo a polícia, e foram detidos.
A juíza Marta Ortiz, da 2ª Vara do Júri do Fórum Central de Porto Alegre, concedeu a liberdade provisória aos quatro, que chegaram a ser indiciados por tentativa de homicídio qualificado (movido por motivo torpe), formação de quadrilha e discriminação étnica.
Os rapazes soltos --Valmir Dias da Silva Machado Júnior, Leandro Maurício Patino Brum, Israel Andreotti da Silva e Laureano Vieira Toscani-- confirmam que são skinheads. Eles são acusados da participação em outra agressão, a um punk, em 2003.
"Parece que acabou esse pesadelo. Ninguém sabe o que a gente passou nesses dias presos injustamente", disse Toscani, ao ser solto.
Agressão
Os espancamentos que originaram as prisões ocorreram no dia 8 de maio, em Porto Alegre. Deixaram os três agredidos por mais de uma semana no hospital. Os três usavam quipá (em hebraico, o solidéu utilizado nas sinagogas) e estavam em um bar no bairro Cidade Baixa.
Testemunhas e vítimas ainda nesta quinta-feira diziam que os primeiros skinheads identificados eram, sim, os autores da agressão. No dia em que elas os identificaram, não houve dúvida, segundo o delegado Paulo César Jardim e o presidente do Movimento de Justiça e Direitos Humanos, Jair Krischke, que acompanhou o trabalho.
O engano ocorreu porque os jovens detidos eram muito semelhantes aos skinheads responsáveis pelo ataque, nos traços físicos e na própria indumentária.
O advogado de defesa, Marcelo Bertolucci, concorda que a semelhança entre seus clientes e os novos presos é "surpreendente". As famílias dos jovens que foram soltos devem pedir indenização ao Estado.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre skinheads
Justiça solta jovens presos por engano sob acusação de agredir judeus
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da Agência Folha, em Porto Alegre
Quatro skinheads presos sob acusação de agredir três judeus em Porto Alegre (RS), em maio, foram soltos nesta quinta-feira. Outros quatro jovens, cujas identidades não foram reveladas, confessaram a autoria dos espancamentos, segundo a polícia, e foram detidos.
A juíza Marta Ortiz, da 2ª Vara do Júri do Fórum Central de Porto Alegre, concedeu a liberdade provisória aos quatro, que chegaram a ser indiciados por tentativa de homicídio qualificado (movido por motivo torpe), formação de quadrilha e discriminação étnica.
Os rapazes soltos --Valmir Dias da Silva Machado Júnior, Leandro Maurício Patino Brum, Israel Andreotti da Silva e Laureano Vieira Toscani-- confirmam que são skinheads. Eles são acusados da participação em outra agressão, a um punk, em 2003.
"Parece que acabou esse pesadelo. Ninguém sabe o que a gente passou nesses dias presos injustamente", disse Toscani, ao ser solto.
Agressão
Os espancamentos que originaram as prisões ocorreram no dia 8 de maio, em Porto Alegre. Deixaram os três agredidos por mais de uma semana no hospital. Os três usavam quipá (em hebraico, o solidéu utilizado nas sinagogas) e estavam em um bar no bairro Cidade Baixa.
Testemunhas e vítimas ainda nesta quinta-feira diziam que os primeiros skinheads identificados eram, sim, os autores da agressão. No dia em que elas os identificaram, não houve dúvida, segundo o delegado Paulo César Jardim e o presidente do Movimento de Justiça e Direitos Humanos, Jair Krischke, que acompanhou o trabalho.
O engano ocorreu porque os jovens detidos eram muito semelhantes aos skinheads responsáveis pelo ataque, nos traços físicos e na própria indumentária.
O advogado de defesa, Marcelo Bertolucci, concorda que a semelhança entre seus clientes e os novos presos é "surpreendente". As famílias dos jovens que foram soltos devem pedir indenização ao Estado.
Especial
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