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30/08/2005 - 11h40

Calor no Sudeste e chuva no Sul marcam a semana

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da Folha Online

Enquanto uma massa de ar quente eleva as temperaturas nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, a frente fria que atua sobre o Sul causa chuvas, ventos fortes.

Em Santos (litoral de SP), a temperatura bateu um recorde de 34 anos na segunda-feira (29): 39ºC --o índice mais alto já registrado no inverno desde 1971.

O Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) registrou, também na segunda, 32,5ºC na cidade de São Paulo, a maior temperatura deste inverno. Para esta terça, a previsão é que a máxima chegue a 33ºC --a medição é feita no mirante de Santana (zona norte) e divulgada no final da tarde.

Segundo registros do instituto, por volta das 11h, a temperatura era de 29ºC no aeroporto de Congonhas (zona sul).

As madrugadas também têm sido quentes. Nesta terça, a temperatura chegou a 20,4ºC --a maior deste inverno foi registrada no último dia 24, com 20,6ºC.

A meteorologista Luciene Dias, do Inmet, afirma que as temperaturas devem começar a cair a partir da próxima quinta-feira, com a aproximação da massa de ar frio que se desloca do Sul. "A massa de ar quente sempre passa antes da frente fria", disse.

De acordo com ela, por causa do calor e do ar seco, a frente fria deverá passar sobre o oceano. "Mas áreas de instabilidade podem causar chuvas isoladas", afirmou.

Sul

Na segunda-feira (29), Santa Catarina teve o dia mais quente do inverno, enquanto chuva e ventos fortes causaram destelhamentos e afetaram a rede elétrica em regiões do Rio Grande do Sul.

Segundo o Ciram/Epagri (Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia de Santa Catarina), a temperatura chegou a 33,1ºC em Florianópolis --o recorde do mês era de 32,8ºC em 1999. Em Blumenau, fez 34ºC --o recorde para o mês era de 33,6ºC em 1997.

As temperaturas devem cair nos próximos dias. Entre quarta e quinta-feira, um novo ciclone extratropical deverá se formar entre o norte do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, provocando ventos intensos com rajadas que podem superar 100 km/h, afirma o instituto. O mar deve ficar agitado.

De acordo com o meteorologista Gustavo Escobar, do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), o ciclone fará com que uma frente fria avance, substituindo a massa de ar quente.

Com Folha de S.Paulo

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