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31/08/2005 - 23h16

Defesa Civil emite alerta de emergência para risco de inundação no RS

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da Folha Online

Um alerta de emergência foi divulgado na noite desta quarta-feira pela Coordenação da Defesa Civil do Estado para a para a região serrana do Rio Grande do Sul, devido a uma forte chuva. A situação de risco se refere aos rios que têm nascente naquela região.

A recomendação é para que as prefeituras iniciem um monitoramento urgente, com o intuito de evitar danos à população ribeirinha, segundo o tenente-coronel João Luiz Soares, subchefe da Defesa Civil.

Outro alerta já havia sido emitido no final da tarde, pela Rede de Estações de Climatologia Urbana de São Leopoldo, devido a uma forte elevação do nível dos rios. Crescia, portanto, o risco de que ocorressem alagamentos e inundações nas margens dos rios Paranhana, Caí e Sinos.

Um ciclone extratropical deverá se formar no litoral, entre amanhã e sexta, mas permanecerá apenas em alto-mar, segundo a Climatologia Urbana. "O ar polar frustra o desenvolvimento de nuvens de tormenta. Os gaúchos não devem se preocupar com tempestades no restante desta semana", afirmou o meteorologista Eugenio Hackbart.

Desde o último dia 29, 11 municípios gaúchos decretaram situação de emergência devido à chuva: Trata-se de Barra do Quaraí, Santa Cecília do Sul, Tapera, Jacuizinho, Água Santa, Doutor Maurício Cardoso, Bagé Horizontina, Coronel Bicaco, Campos Borges e Muitos Capões.

Três casas que estavam em construção desabaram no bairro Belém Novo, em Porto Alegre. Elas estavam desabitadas.

Muitos Capões

Há dois dias, foi a vez de um tornado atingir a área urbana de Muitos Capões (290 km de Porto Alegre). O município permaneceu sem energia elétrica durante quase 24 horas. Os prejuízos são estimados em R$ 4 milhões.

Cerca de uma tonelada de alimentos, 1.000 peças de roupas, 100 cobertores e 1.600 telhas foram entregues pela Defesa Civil Estadual à prefeitura, nesta quarta-feira.

Os ventos e a chuva danificaram ao menos 85 casas. Destas, 21 foram destruídas. Mais de 300 pessoas ficaram desabrigadas. O número eqüivale a 10% da população total, que é de 3.000 habitantes.

O governador, Germano Rigotto, determinou que fossem compradas telhas e lonas para ajudar estas famílias. "Há equipamentos que podem prever um furacão, um ciclone, mas um tornado não", disse.

Estudos

Rigotto defendeu a criação da Câmara Codesul de Mudanças Climáticas, que envolveria os Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul, pois são economias estão fundamentadas na pecuária.

Ele defendeu ainda o estabelecimento de uma parceria entre as secretarias estaduais de Agricultura, universidades e institutos e meteorologia, para mapear o comportamento do clima nos últimos dez anos.

"Se não temos condições de evitar determinados fenômenos meteorológicos, podemos encontrar maneiras de preveni-los cientificamente." O governador também propôs que exista uma troca de informações com o Uruguai e a Argentina.

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