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08/09/2005
-
23h16
LÉO GERCHMANN
da Agência Folha, em Porto Alegre
Um grupo de cerca de 200 caminhoneiros brasileiros, argentinos e chilenos terminou um drama que os detinha em meio à neve da Cordilheira dos Andes, entre a Argentina e o Chile, havia 15 dias. Do total, aproximadamente metade eram brasileiros --especialmente gaúchos e catarinenses.
Uma primeira leva conseguiu passar pelo bloqueio de neve no domingo e chegou nesta quinta-feira ao Rio Grande do Sul. Eram 11 caminhões apenas da empresa Transportes Pellenz, de Caxias do Sul. Outros 35 da mesma empresa seguiram ontem para o Chile, destino das cargas.
As duas semanas só não foram piores porque os caminhões costumam ter calefação, e os profissionais usam macacões térmicos apropriados para ultrapassar a geleira. No caso da Pellenz, os produtos transportados não eram perecíveis. Quando eram, de acordo com o supervisor da empresa, Rafael de Lima, a própria temperatura ambiente ajudava na conservação.
Os caminhoneiros dormiam nos caminhões e tinham acesso a mercados e postos telefônicos nas estradas.
"Não chegou a ser um grande drama porque estávamos preparados. Mas o contato com a família pelo telefone sempre era aguardado. O cara, no meio daquele gelo todo, sente muita solidão", disse o caminhoneiro Fabiano Bortoluzzi, 29, que chegou ontem a Caxias do Sul.
Bortoluzzi conta que o transporte, mesmo quando permitido, é difícil na região. "Levamos oito horas para percorrer 40 quilômetros." "Vi uns 50 caminhões sem condições de uso. O meu próprio teve o motor congelado."
O problema era mais a sensação térmica e o fato de ficarem parados por muito tempo. A temperatura ficava um pouco acima de 0ºC.
À tarde, um grupo dos que seguiram até o Chile já havia chegado a seu destino. Outros caminhões permaneciam no engarrafamento de entre 35 e 40 quilômetros que se estendia entre Mendoza (Argentina) e o Chile. Havia segurança para o tráfego.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre os Andes
Bloqueio de neve detém caminhoneiros nos Andes por 15 dias
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da Agência Folha, em Porto Alegre
Um grupo de cerca de 200 caminhoneiros brasileiros, argentinos e chilenos terminou um drama que os detinha em meio à neve da Cordilheira dos Andes, entre a Argentina e o Chile, havia 15 dias. Do total, aproximadamente metade eram brasileiros --especialmente gaúchos e catarinenses.
Uma primeira leva conseguiu passar pelo bloqueio de neve no domingo e chegou nesta quinta-feira ao Rio Grande do Sul. Eram 11 caminhões apenas da empresa Transportes Pellenz, de Caxias do Sul. Outros 35 da mesma empresa seguiram ontem para o Chile, destino das cargas.
As duas semanas só não foram piores porque os caminhões costumam ter calefação, e os profissionais usam macacões térmicos apropriados para ultrapassar a geleira. No caso da Pellenz, os produtos transportados não eram perecíveis. Quando eram, de acordo com o supervisor da empresa, Rafael de Lima, a própria temperatura ambiente ajudava na conservação.
Os caminhoneiros dormiam nos caminhões e tinham acesso a mercados e postos telefônicos nas estradas.
"Não chegou a ser um grande drama porque estávamos preparados. Mas o contato com a família pelo telefone sempre era aguardado. O cara, no meio daquele gelo todo, sente muita solidão", disse o caminhoneiro Fabiano Bortoluzzi, 29, que chegou ontem a Caxias do Sul.
Bortoluzzi conta que o transporte, mesmo quando permitido, é difícil na região. "Levamos oito horas para percorrer 40 quilômetros." "Vi uns 50 caminhões sem condições de uso. O meu próprio teve o motor congelado."
O problema era mais a sensação térmica e o fato de ficarem parados por muito tempo. A temperatura ficava um pouco acima de 0ºC.
À tarde, um grupo dos que seguiram até o Chile já havia chegado a seu destino. Outros caminhões permaneciam no engarrafamento de entre 35 e 40 quilômetros que se estendia entre Mendoza (Argentina) e o Chile. Havia segurança para o tráfego.
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