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11/09/2005
-
17h50
da Folha Online
Cinco dos sete membros da família Yonekura foram mortos em sua casa na Vila Nova Curuçá (zona leste de São Paulo), na manhã deste domingo. Apenas um bebê de 11 meses e seu pai, de 29 anos, sobreviveram.
Os bombeiros foram chamados por vizinhos, por volta das 10h, para apagar um incêndio na casa da família. Já na garagem da casa, os bombeiros encontraram o corpo de Érika Akemi Myamoto, 31, morta com um tiro na cabeça. No colo dela, ensangüentado, estava seu filho de 11 meses ainda com vida.
O pai da criança também foi encontrado com vida. Ele estava no jardim da casa, próximo à porta que dá acesso à cozinha, amarrado e com marcas de pauladas na cabeça. De acordo com um dos policiais militares que esteve no local pela manhã, um de seus braços estava quebrado.
Enquanto era levado para o hospital, o sobrevivente afirmou que a casa havia sido invadida por volta das 20h de sábado por dois homens armados. Os criminosos abordaram a família quando ela chegava.
O sobrevivente e seu irmão Nílton Yonekura, 26, haviam chegado do Japão --aonde haviam ido para trabalhar-- ainda no sábado. A polícia suspeita que os assaltantes sabiam que eles haviam trazido dinheiro. Durante o assalto, os criminosos pediam insistentemente os dólares dos irmãos.
Mesmo depois de receberem cerca de U$ 5.000 em dinheiro, a dupla resolveu permanecer na casa até a manhã de domingo. Toda a família teria sido torturada durante a madrugada.
O próximo corpo a ser encontrado, na cozinha da casa, foi o de Nílton. A vítima estava amordaçada, com os pés e as mãos amarrados, e também tinha marcas de tiros.
Depois de apagar o incêndio, os bombeiros encontraram os cadáveres de Tadashi Yonekura e Futaba Yonekura, --respectivamente pai e mãe de Nílton e do sobrevivente-- e de Fátima Sayuri Yonekura, 31, irmã deles.
Incêndio
De acordo com a a polícia, o fogo na residência foi causado pelos próprios assaltantes, pouco antes de irem embora, já na manhã de domingo. As três vítimas que estavam no andar de cima tinham marcas de queimadura.
O delegado Rubens Coelho da Silva, do 67º DP (Jardim Robru), onde o caso foi registrado, acredita que os criminosos pretendiam levar Érika e a criança, mas mudaram de idéia. As únicas informações que a polícia têm são as dadas pelo sobrevivente. A chacina deve ser investigada pelo DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa).
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Os bombeiros foram chamados por vizinhos, por volta das 10h, para apagar um incêndio na casa da família. Já na garagem da casa, os bombeiros encontraram o corpo de Érika Akemi Myamoto, 31, morta com um tiro na cabeça. No colo dela, ensangüentado, estava seu filho de 11 meses ainda com vida.
O pai da criança também foi encontrado com vida. Ele estava no jardim da casa, próximo à porta que dá acesso à cozinha, amarrado e com marcas de pauladas na cabeça. De acordo com um dos policiais militares que esteve no local pela manhã, um de seus braços estava quebrado.
Enquanto era levado para o hospital, o sobrevivente afirmou que a casa havia sido invadida por volta das 20h de sábado por dois homens armados. Os criminosos abordaram a família quando ela chegava.
O sobrevivente e seu irmão Nílton Yonekura, 26, haviam chegado do Japão --aonde haviam ido para trabalhar-- ainda no sábado. A polícia suspeita que os assaltantes sabiam que eles haviam trazido dinheiro. Durante o assalto, os criminosos pediam insistentemente os dólares dos irmãos.
Mesmo depois de receberem cerca de U$ 5.000 em dinheiro, a dupla resolveu permanecer na casa até a manhã de domingo. Toda a família teria sido torturada durante a madrugada.
O próximo corpo a ser encontrado, na cozinha da casa, foi o de Nílton. A vítima estava amordaçada, com os pés e as mãos amarrados, e também tinha marcas de tiros.
Depois de apagar o incêndio, os bombeiros encontraram os cadáveres de Tadashi Yonekura e Futaba Yonekura, --respectivamente pai e mãe de Nílton e do sobrevivente-- e de Fátima Sayuri Yonekura, 31, irmã deles.
Incêndio
De acordo com a a polícia, o fogo na residência foi causado pelos próprios assaltantes, pouco antes de irem embora, já na manhã de domingo. As três vítimas que estavam no andar de cima tinham marcas de queimadura.
O delegado Rubens Coelho da Silva, do 67º DP (Jardim Robru), onde o caso foi registrado, acredita que os criminosos pretendiam levar Érika e a criança, mas mudaram de idéia. As únicas informações que a polícia têm são as dadas pelo sobrevivente. A chacina deve ser investigada pelo DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa).
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