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15/09/2005
-
22h36
da Agência Folha, em Curitiba
Cerca de 250 pessoas de União da Vitória (230 km ao sul de Curitiba) foram retiradas de suas casas, às margens do rio Iguaçu, que transbordou por conta das chuvas. A maioria foi transferida para um parque de exposições entre esta quinta-feira e ontem.
As famílias foram levadas pela Defesa Civil para o parque com seus pertences e devem permanecer no abrigo até uma garantia de melhora do tempo. Soldados do Exército ajudaram no transporte dos móveis.
Na tarde desta quinta, a régua que mede o volume de água do rio marcou 5,75 metros, quando a média é de 2,30 metros.
"O Simepar (Sistema de Meteorologia do Paraná) está prevendo chuvas até domingo. Vamos continuar retirando as famílias e os móveis das casas para evitar surpresas durante as madrugadas", disse o tenente da Defesa Civil estadual Douglas Martin Konflanz.
O chefe de operações da Defesa Civil da cidade, Rubens Konell Filho, disse que a prefeitura estuda decretar situação de emergência, se o mau tempo continuar. Segundo ele, a última enchente foi em 2001, quando o rio atingiu a marca de 6,20 metros.
Com 48.430 habitantes (censo de 2000), União da Vitória fica numa região baixa e recebe toda a água acumulada desde a cabeceira do Iguaçu, em Curitiba. O rio deságua no rio Paraná, em Foz do Iguaçu, depois de formar as cataratas entre Brasil e Argentina.
União da Vitória faz divisa com Porto União, em Santa Catarina. A cidade vizinha sente menos os reflexos do tempo por ocupar a parte mais alta da região. Ainda assim, segundo o coordenador da Defesa Civil do lado catarinense, Nabor Bettega, seis famílias já foram retiradas. "A remoção preventiva não é fácil porque as famílias resistem."
Para toda a região Sul, os institutos de climatologia prevêem chuvas nos próximos dias. No Rio Grande do Sul, a baixa pressão atmosférica ganhava forma de um ciclone extratropical. O fenômeno mantém as chuvas e provoca rajadas de ventos e mar agitado.
Três municípios catarinenses continuavam alagados devido ao acúmulo de chuvas na semana passada. Rios transbordaram e provocaram inundações.
Algumas famílias foram desalojadas. Otacílio Costa (252 km de Florianópolis) foi a cidade mais atingida: 264 pessoas tiveram de deixar suas casas. Elas foram levadas a casas de amigos e parentes. Os municípios de Três Barras e Porto União tiveram cinco famílias afetadas cada um.
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Rio ameaça transbordar, e Defesa Civil retira 250 pessoas de casas
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Cerca de 250 pessoas de União da Vitória (230 km ao sul de Curitiba) foram retiradas de suas casas, às margens do rio Iguaçu, que transbordou por conta das chuvas. A maioria foi transferida para um parque de exposições entre esta quinta-feira e ontem.
As famílias foram levadas pela Defesa Civil para o parque com seus pertences e devem permanecer no abrigo até uma garantia de melhora do tempo. Soldados do Exército ajudaram no transporte dos móveis.
Na tarde desta quinta, a régua que mede o volume de água do rio marcou 5,75 metros, quando a média é de 2,30 metros.
"O Simepar (Sistema de Meteorologia do Paraná) está prevendo chuvas até domingo. Vamos continuar retirando as famílias e os móveis das casas para evitar surpresas durante as madrugadas", disse o tenente da Defesa Civil estadual Douglas Martin Konflanz.
O chefe de operações da Defesa Civil da cidade, Rubens Konell Filho, disse que a prefeitura estuda decretar situação de emergência, se o mau tempo continuar. Segundo ele, a última enchente foi em 2001, quando o rio atingiu a marca de 6,20 metros.
Com 48.430 habitantes (censo de 2000), União da Vitória fica numa região baixa e recebe toda a água acumulada desde a cabeceira do Iguaçu, em Curitiba. O rio deságua no rio Paraná, em Foz do Iguaçu, depois de formar as cataratas entre Brasil e Argentina.
União da Vitória faz divisa com Porto União, em Santa Catarina. A cidade vizinha sente menos os reflexos do tempo por ocupar a parte mais alta da região. Ainda assim, segundo o coordenador da Defesa Civil do lado catarinense, Nabor Bettega, seis famílias já foram retiradas. "A remoção preventiva não é fácil porque as famílias resistem."
Para toda a região Sul, os institutos de climatologia prevêem chuvas nos próximos dias. No Rio Grande do Sul, a baixa pressão atmosférica ganhava forma de um ciclone extratropical. O fenômeno mantém as chuvas e provoca rajadas de ventos e mar agitado.
Três municípios catarinenses continuavam alagados devido ao acúmulo de chuvas na semana passada. Rios transbordaram e provocaram inundações.
Algumas famílias foram desalojadas. Otacílio Costa (252 km de Florianópolis) foi a cidade mais atingida: 264 pessoas tiveram de deixar suas casas. Elas foram levadas a casas de amigos e parentes. Os municípios de Três Barras e Porto União tiveram cinco famílias afetadas cada um.
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