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18/09/2005
-
08h59
da Folha de S.Paulo, no Rio
da Folha Online, em SP
A empresária Sandra Tolpiakow, sócia dos restaurantes Satyricon e Capricciosa, foi transferida ontem do Rio, onde estava presa desde sexta-feira, para Goiânia. Ela é acusada de ser laranja de empresas ligadas ao tráfico.
Ela foi presa no segundo dia da Operação Caravelas, que desbaratou uma quadrilha internacional de tráfico de drogas e fez a maior apreensão de cocaína no Estado: cerca de 1,6 tonelada encontrada num frigorífico na Penha. A droga, que veio da Colômbia, seria embarcada para a Europa escondida em 50 toneladas de bucho de boi.
Segundo a Polícia Federal, ela é acusada de emprestar o nome para abertura de empresas para uma quadrilha internacional de drogas, que seria comandada por seu ex-marido, José Palinhos Jorge Pereira.
A prisão de Tolpiakow atendeu ao mandado de prisão da polícia de Goiás, que desde 2003, investiga a quadrilha de tráfico internacional de drogas, supostamente comandada por Palinhos.
A empresária também é sócia e enteada do italiano Vladimiro Leopardi nas duas cadeias de restaurantes, freqüentados pela classe média alta do Rio. O Satyricon tem filiais em Ipanema e em Búzios; a Capricciosa em Ipanema, Jardim Botânico e Copacabana.
Leopardi, conhecido como Miro, será indiciado pela Polícia Federal sob acusação de associação para o tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.
O advogado da empresária, Oscar Janequine, disse que ingressará com um habeas corpus na Justiça goiana na segunda-feira pedindo a libertação de Tolpiakow. Ela também estaria supostamente ligada ao esquema, que foi flagrado ao tentar enviar ao exterior 2 toneladas de cocaína escondidas em remessas de carne bovina.
Miro aparece em escutas telefônicas da PF, feitas com autorização da Justiça, conversando com Palinhos. Nas conversas, Palinhos combina com Miro remessas de dinheiro para investimentos nas redes de restaurantes, inclusive para a inauguração da boate Capital, que está sendo construída na lagoa Rodrigo de Freitas (zona sul).
A Polícia Federal fez ontem novas apreensões de bens e dinheiro que pertenceriam aos presos na semana passada na Operação Caravelas.
Foram apreendidos quatro carros de luxo (dois jipes Cherokee, um Porsche e um Mercedes) e uma mala com R$ 500 mil em notas de R$ 100 que estava no bagageiro de um dos veículos.
Os carros foram encontrados em uma casa no município de Belford Roxo, na Baixada Fluminense. Segundo a PF, o dinheiro e o veículo eram de propriedade de Palinhos.
Especial
Leia mais sobre a Operação Caravelas
Sócia dos restaurantes Satyricon e Capricciosa é transferida para a PF de Goiânia
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da Folha Online, em SP
A empresária Sandra Tolpiakow, sócia dos restaurantes Satyricon e Capricciosa, foi transferida ontem do Rio, onde estava presa desde sexta-feira, para Goiânia. Ela é acusada de ser laranja de empresas ligadas ao tráfico.
Ela foi presa no segundo dia da Operação Caravelas, que desbaratou uma quadrilha internacional de tráfico de drogas e fez a maior apreensão de cocaína no Estado: cerca de 1,6 tonelada encontrada num frigorífico na Penha. A droga, que veio da Colômbia, seria embarcada para a Europa escondida em 50 toneladas de bucho de boi.
Segundo a Polícia Federal, ela é acusada de emprestar o nome para abertura de empresas para uma quadrilha internacional de drogas, que seria comandada por seu ex-marido, José Palinhos Jorge Pereira.
A prisão de Tolpiakow atendeu ao mandado de prisão da polícia de Goiás, que desde 2003, investiga a quadrilha de tráfico internacional de drogas, supostamente comandada por Palinhos.
A empresária também é sócia e enteada do italiano Vladimiro Leopardi nas duas cadeias de restaurantes, freqüentados pela classe média alta do Rio. O Satyricon tem filiais em Ipanema e em Búzios; a Capricciosa em Ipanema, Jardim Botânico e Copacabana.
Leopardi, conhecido como Miro, será indiciado pela Polícia Federal sob acusação de associação para o tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.
O advogado da empresária, Oscar Janequine, disse que ingressará com um habeas corpus na Justiça goiana na segunda-feira pedindo a libertação de Tolpiakow. Ela também estaria supostamente ligada ao esquema, que foi flagrado ao tentar enviar ao exterior 2 toneladas de cocaína escondidas em remessas de carne bovina.
Miro aparece em escutas telefônicas da PF, feitas com autorização da Justiça, conversando com Palinhos. Nas conversas, Palinhos combina com Miro remessas de dinheiro para investimentos nas redes de restaurantes, inclusive para a inauguração da boate Capital, que está sendo construída na lagoa Rodrigo de Freitas (zona sul).
A Polícia Federal fez ontem novas apreensões de bens e dinheiro que pertenceriam aos presos na semana passada na Operação Caravelas.
Foram apreendidos quatro carros de luxo (dois jipes Cherokee, um Porsche e um Mercedes) e uma mala com R$ 500 mil em notas de R$ 100 que estava no bagageiro de um dos veículos.
Os carros foram encontrados em uma casa no município de Belford Roxo, na Baixada Fluminense. Segundo a PF, o dinheiro e o veículo eram de propriedade de Palinhos.
Especial
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