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22/09/2005 - 19h28

Funcionários dos Correios fazem acordo e encerram greve à meia-noite

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PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília

Os trabalhadores dos Correios aceitaram nesta quinta-feira o acordo proposto pelo TST (Tribunal Superior do Trabalho) e decidiram encerrar a greve a partir da zero hora desta sexta, após nove dias de paralisação.

O acordo foi formalizado no início da noite, durante audiência de conciliação entre representantes dos trabalhadores e da estatal com o presidente do TST, ministro Vantuil Abdala.

Os funcionários dos Correios concordaram com a proposta de um reajuste de 8,5% retroativo a 1º de agosto, abono linear de R$ 800 e mais 3,61% de aumento em fevereiro de 2006.

O acordo só foi possível depois que o comando de greve orientou os sindicatos que haviam rejeitado a proposta do tribunal ontem a refazer as assembléias com o indicativo para o fim da greve.

Isso porque o regimento da Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios) prevê que o acordo somente poderia ser formalizado com a aprovação de no mínimo 22 dos 33 sindicatos filiados.

Nesta quinta-feira os trabalhadores do Rio de Janeiro, Distrito Federal, Bahia, Alagoas, Rio Grande do Norte, Maranhão, entre outros Estados já haviam retomado as atividades.

Plantão

Os Correios já preparam um esquema de plantão para normalizar as entregas de encomendas e correspondências paradas por conta da greve até a próxima segunda-feira (26).

Os trabalhadores começarão a repor os dias parados trabalhando neste sábado e domingo, nas atividades de transporte e distribuição das correspondências, segundo informou a assessoria dos Correios.

Cerca de 5% de 32 milhões de encomendas postadas diariamente ainda estão represadas.

Os funcionários contratados temporariamente para reduzir os prejuízos com a greve começam a se dispensados amanhã. Nas regiões mais afetadas pelo movimento, no entanto, o reforço desses trabalhadores deverá permanecer até o início da próxima semana.

Prejuízo

Os Correios estimam prejuízos da ordem de R$ 160 milhões com a greve, mas a assessoria admite que parte desses recursos poderão ser recuperados no caso de postagens que foram apenas adiadas.

O acordo com os trabalhadores terá um impacto de aproximadamente R$ 400 milhões ao ano nas contas da estatal. A folha de pagamento dos 108 mil empregados corresponde a cerca de 60% das receitas da empresa.

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