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24/09/2005 - 09h55

Digitais em delegacia assaltada da PF eram de policiais fora do plantão

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da Folha de S.Paulo, no Rio de Janeiro
da Agência Folha, em Fortaleza

Impressões digitais de agentes que não estavam de serviço na sede da Polícia Federal no fim de semana foram encontradas em vários pontos da DRE (Delegacia de Repressão a Entorpecentes), de onde foram furtados o equivalente a R$ 2 milhões.

O dinheiro, apreendido na Operação Caravelas, que desmantelou uma quadrilha que fornecia cocaína para a Europa, foi levado no fim de semana passado.

As digitais, achadas nas seis salas, onde ocorreram arrombamento, e no cofre onde estava o dinheiro, estão sendo analisadas por peritos da PF em Brasília. Os agentes, que ainda estão sendo identificados, serão interrogados.

A informação das digitais foi passada pelo diretor-geral da PF, Paulo Lacerda, que esteve, ontem, no Rio, para acompanhar as investigações sobre o furto, seguindo determinação do ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos.

Sete agentes teriam sido detidos anteontem, mas liberados por falta de provas, segundo apurou a Folha. A PF no Rio não confirmou a detenção. Eles continuariam sob investigação.

Lacerda informará ao ministro na segunda sobre o andamento das investigações. Amanhã, ele irá se reunir com o superintendente da PF no Rio, José Milton Rodrigues.

A PF investiga a ligação entre o furto do dinheiro e o de um talão de cheques do Clube Privê Cinco Estrelas, onde, em outubro de 2004, o publicitário Duda Mendonça foi preso em uma rinha de galos. Segundo a Corregedoria da PF, sete agentes federais investigados pelo furto do dinheiro da Operação Caravelas têm ligações com uma rede de agiotagem que usou esses cheques.

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