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14/10/2005
-
12h41
PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília
O horário de verão começa à 0h de domingo (16), quando os relógios deverão ser adiantados em uma hora em dez Estados das regiões Sul (Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná), Sudeste (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo), Centro-Oeste (Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul) e no Distrito Federal.
A estimativa do governo é de o horário de verão reduzirá o consumo entre 4% e 5% nesses horários, durante os 126 dias em que irá vigorar. O horário diferenciado valerá até a meia-noite do dia 18 de fevereiro de 2006.
A mudança no horário é possível porque nessa época do ano a luminosidade é maior que nos demais meses, e o período noturno é menor.
Quanto mais ao Sul do país, maior a luminosidade no verão. Já no Norte e Nordeste, a medida não traria benefícios significativos, e poderia representar um inconveniente para a população, já que a luminosidade em algumas regiões não é suficiente para a alteração no horário. Por isso, nessas regiões não haverá mudança.
Economia
O Ministério de Minas e Energia estima que esta 35ª edição do horário de verão deverá resultar em uma economia de 2.340 MW no horário de pico, o que significa dizer que, ao deixar de gerar energia nesse período, o país irá economizar cerca de R$ 32,4 milhões, pois não terá que acionar usinas termelétricas adicionais para manter a confiabilidade ao sistema elétrico.
Boa parte dessa economia deverá ser feita nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, onde espera-se por uma redução de 1.795 MW na demanda por energia, o que corresponderá a 4,6% no horário de pico. Só no Estado de São Paulo, a redução no consumo deverá ser de 932 MW, ou 4,7%. Na região Sul, a demanda deverá ser diminuída em 543 MW, ou 5% da carga entre 19h e 22h.
A energia que deixará de ser gerada seria suficiente para abastecer todo o Distrito Federal, além das cidades de Vitória (ES) e Porto Alegre (RS).
Mundo
O horário de verão não é uma prática exclusiva do Brasil. A medida é adotada também no Paraguai, na União Européia, nos Estados Unidos, Canadá, México, Austrália, entre outros países.
No Brasil, o horário de verão foi adotado pela primeira vez em 1931, com duração de cinco meses. Até 1967 a mudança no horário foi decretada nove vezes. Desde 1985, no entanto, a medida vem sendo adotada sem interrupções, com diferenças apenas nos Estados atingidos e no período de duração.
Especial
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Horário de verão começa à 0h de domingo
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da Folha Online, em Brasília
O horário de verão começa à 0h de domingo (16), quando os relógios deverão ser adiantados em uma hora em dez Estados das regiões Sul (Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná), Sudeste (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo), Centro-Oeste (Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul) e no Distrito Federal.
A estimativa do governo é de o horário de verão reduzirá o consumo entre 4% e 5% nesses horários, durante os 126 dias em que irá vigorar. O horário diferenciado valerá até a meia-noite do dia 18 de fevereiro de 2006.
A mudança no horário é possível porque nessa época do ano a luminosidade é maior que nos demais meses, e o período noturno é menor.
Quanto mais ao Sul do país, maior a luminosidade no verão. Já no Norte e Nordeste, a medida não traria benefícios significativos, e poderia representar um inconveniente para a população, já que a luminosidade em algumas regiões não é suficiente para a alteração no horário. Por isso, nessas regiões não haverá mudança.
Economia
O Ministério de Minas e Energia estima que esta 35ª edição do horário de verão deverá resultar em uma economia de 2.340 MW no horário de pico, o que significa dizer que, ao deixar de gerar energia nesse período, o país irá economizar cerca de R$ 32,4 milhões, pois não terá que acionar usinas termelétricas adicionais para manter a confiabilidade ao sistema elétrico.
Boa parte dessa economia deverá ser feita nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, onde espera-se por uma redução de 1.795 MW na demanda por energia, o que corresponderá a 4,6% no horário de pico. Só no Estado de São Paulo, a redução no consumo deverá ser de 932 MW, ou 4,7%. Na região Sul, a demanda deverá ser diminuída em 543 MW, ou 5% da carga entre 19h e 22h.
A energia que deixará de ser gerada seria suficiente para abastecer todo o Distrito Federal, além das cidades de Vitória (ES) e Porto Alegre (RS).
Mundo
O horário de verão não é uma prática exclusiva do Brasil. A medida é adotada também no Paraguai, na União Européia, nos Estados Unidos, Canadá, México, Austrália, entre outros países.
No Brasil, o horário de verão foi adotado pela primeira vez em 1931, com duração de cinco meses. Até 1967 a mudança no horário foi decretada nove vezes. Desde 1985, no entanto, a medida vem sendo adotada sem interrupções, com diferenças apenas nos Estados atingidos e no período de duração.
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