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23/10/2005 - 23h04

Gaúchos preferem o "não", que teve 86,83% dos votos válidos

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da Folha Online

O voto pelo "não" teve 86,83% dos votos válidos, no Rio Grande do Sul, no referendo sobre a comercialização de armas de fogo e munição no Brasil. O voto pelo "sim" recebeu 13,17% dos votos válidos para uma taxa de abstenção de 17,12%. Até o momento, trata-se da maior diferença entre o "não" e o "sim", com a menor taxa de abstenção entre os Estados, até este nível de apuração.

Votos nulos corresponderam a 0,88% do total enquanto 1,15% dos votos foram em branco. Os votos apurados totalizaram 6,29 milhões de um eleitorado de 7,59 milhões de cidadãos.

A apuração dos votos começou após as 17h, quando a votação terminou na maior parte do país. Os votos para o "sim" e para o "não" começaram a ser divulgados às 20h, quando terminou a votação no Acre. Os horários não são os mesmos em todos os Estados devido aos fusos diferenciados e ao horário de verão.

A Folha Online acompanha em tempo real a apuração divulgada pelo TSE. Clique aqui para ver os resultados.

Referendo

Os eleitores foram convocados a responder à seguinte pergunta no domingo (23): "O comércio de armas de fogo e munição deve ser proibido no Brasil?".

Caso a proibição fosse aprovada por maioria simples do eleitorado, ela restringiria a venda de armas e de munição à Presidência da República, Forças Armadas, polícias estaduais e federal, guardas municipais, penitenciárias, guardas portuárias, empresas particulares de segurança e transporte de valores e entidades desportivas de tiro legalmente constituídas.

A vitória do "não" mantém as regras determinadas pelo Estatuto do Desarmamento, que entrou em vigor em dezembro de 2003 e tornou mais rígidas as normas para a concessão do registro e do porte de arma de fogo no país.

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