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24/10/2005
-
08h22
do Agora
da Folha De S.Paulo
O "não" era recorrente neste domingo na boca dos eleitores do distrito da Consolação (centro), privilegiados por morar na região mais segura da capital. No ano passado, a Consolação, que compreende os bairros de Vila Buarque, Higienópolis e Pacaembu, teve a menor taxa de homicídios --foi apenas um, segundo pesquisa da Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados).
A maioria dos moradores justificava o voto contrário à proibição do comércio de armas e munição no país alegando não querer perder direitos. "As pessoas têm de ter o direito de ter armas", disse a professora aposentada Alcida Mesquita Carneiro, 64. Para o estudante de direito Flavio Salles, 22, que também votou "não", "o governo não tem como desarmar os bandidos".
Em 2004, foram registrados 272 homicídios no distrito mais violento de São Paulo, o Grajaú, segundo a Fundação Seade. Ainda assim, o referendo pareceu não ter despertado o interesse de quem vive na região.
O motivo da apatia? O estudante Anderson Ferreira da Costa, 23, dá uma explicação: "Nem o 'sim' nem o 'não' poderiam mudar nada aqui no Grajaú", diz ele, que quer ser segurança. É a mesma sensação da empregada doméstica Maria Josefa da Silva, 42. "Nenhum dos dois vai adiantar nada para a gente mesmo." Votou no não.
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Distrito mais seguro da capital opta pelo "não"
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da Folha De S.Paulo
O "não" era recorrente neste domingo na boca dos eleitores do distrito da Consolação (centro), privilegiados por morar na região mais segura da capital. No ano passado, a Consolação, que compreende os bairros de Vila Buarque, Higienópolis e Pacaembu, teve a menor taxa de homicídios --foi apenas um, segundo pesquisa da Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados).
A maioria dos moradores justificava o voto contrário à proibição do comércio de armas e munição no país alegando não querer perder direitos. "As pessoas têm de ter o direito de ter armas", disse a professora aposentada Alcida Mesquita Carneiro, 64. Para o estudante de direito Flavio Salles, 22, que também votou "não", "o governo não tem como desarmar os bandidos".
Em 2004, foram registrados 272 homicídios no distrito mais violento de São Paulo, o Grajaú, segundo a Fundação Seade. Ainda assim, o referendo pareceu não ter despertado o interesse de quem vive na região.
O motivo da apatia? O estudante Anderson Ferreira da Costa, 23, dá uma explicação: "Nem o 'sim' nem o 'não' poderiam mudar nada aqui no Grajaú", diz ele, que quer ser segurança. É a mesma sensação da empregada doméstica Maria Josefa da Silva, 42. "Nenhum dos dois vai adiantar nada para a gente mesmo." Votou no não.
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