Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
22/11/2005 - 11h00

Casal acusado se contradiz sobre morte de garota

Publicidade

do Agora

A reconstituição da morte de uma garota de quatro anos, que teria sido morta pelo padrasto na Penha (zona leste de SP) em 5 de setembro último, fez com que o acusado e sua mulher entrassem em contradição a respeito das circunstâncias do dia do crime.

O advogado Fernando Fontes Lopes, que, segundo a polícia, confessou ter matado sua enteada, diz que chegou à sua casa vindo de uma partida de futebol. Em sua versão, irritado com a presença da menina na garagem, ele teria matado a enteada, acidentalmente, com um tapa.

Sem que a mulher o tivesse visto, Lopes teria lavado o corpo num tanque ao lado da cozinha e deixado o corpo enrolado em um papelão no banco traseiro do carro. Em seguida, entrou em casa e contou a mulher que a garota havia sido seqüestrada. Quando a mulher dormiu, o advogado levou o corpo para uma estrada de terra em Itaquaquecetuba (Grande SP), onde o enterrou.

Por sua vez, sua mulher afirma que, no horário do crime, estava preparando o jantar na cozinha. Ela disse, ainda, que passou a noite inteira acordada, ao lado do marido, e que Lopes não saiu de casa nem mesmo no dia seguinte.

A irmã da garota morta também participou da reconstituição e deu a versão que a polícia afirma considerar ser a mais provável. Segundo ela, o padrasto estava aborrecido com a menina e teria deixado a enteada de castigo, trancada de joelhos no banheiro.

Lopes tirou a enteada do castigo para jantar, mas irritou-se porque ela não queria comer. Mais tarde, o advogado teria voltado a se irritar e arrastou-a para um depósito na casa. Ali, Lopes amordaçou-a e espancou-a com um cinto.

Após a menina desmaiar, Lopes teria pisado em sua barriga até fazê-la vomitar. A mulher teria assistido ao espancamento. O advogado do casal, Wilson Jamberg, disse que esse testemunho mistura fatos de vários dias.

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre assassinatos
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página