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16/12/2005
-
10h06
JANAINA LAGE
da Folha Online, no Rio
A proporção de nascimentos em mães menores de 20 anos caiu de 20,8% em 2003 para 20,6% em 2004, revela a pesquisa Estatísticas do Registro Civil, divulgada nesta sexta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Este é o menor percentual desde 1997, quando a proporção havia sido de 20,4%.
A análise da série histórica da pesquisa mostra que a proporção de nascimentos em mães adolescentes subiu de 18,1% em 1994 para 20,6% em 2004. Segundo o IBGE, desde 2001 há uma estabilização da proporção de registros de nascidos cujas mães são adolescentes num patamar em torno de 20%.
De acordo com o instituto, o aumento na proporção de nascimentos em adolescentes e jovens menores de 20 anos durante a década passada decorreu também da alteração no padrão relativo da distribuição do total de nascimentos por grupos etários de mulheres.
O padrão de fecundidade das brasileiras, que era tardio, com maior participação das mulheres de 25 a 29 anos, até a década de 1970, passou a ser jovem nos anos de 1980, com maior proporção de nascimentos oriundos de mulheres de 20 a 24 anos (30,7% dos nascimentos em 2004).
Entre 1994 e 2004, a proporção de mães adolescentes cresceu mais nas regiões Nordeste (18,4% para 23,9%), Norte (20,8% para 25,4%), Sul (17,8% para 19,1%) e Sudeste (17,0% para 17,7%) e caiu na região Centro-Oeste (22,7% para 22,1%).
Os Estados com maiores percentuais de nascimentos entre mães adolescentes foram Maranhão (26,4%) e Tocantins (27,4%). No outro extremo, Distrito Federal (16,1%) e São Paulo (16,9%) apresentam os menores percentuais do país.
Na maioria dos casos (97,8%), os nascimentos no país ocorreram em unidades da rede hospitalar e em 2,1% dos casos nos domicílios. Acre e Amazonas lideram em volume de partos no domicílio, com 15,3% e 13,5%, respectivamente.
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A proporção de nascimentos em mães menores de 20 anos caiu de 20,8% em 2003 para 20,6% em 2004, revela a pesquisa Estatísticas do Registro Civil, divulgada nesta sexta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Este é o menor percentual desde 1997, quando a proporção havia sido de 20,4%.
A análise da série histórica da pesquisa mostra que a proporção de nascimentos em mães adolescentes subiu de 18,1% em 1994 para 20,6% em 2004. Segundo o IBGE, desde 2001 há uma estabilização da proporção de registros de nascidos cujas mães são adolescentes num patamar em torno de 20%.
De acordo com o instituto, o aumento na proporção de nascimentos em adolescentes e jovens menores de 20 anos durante a década passada decorreu também da alteração no padrão relativo da distribuição do total de nascimentos por grupos etários de mulheres.
O padrão de fecundidade das brasileiras, que era tardio, com maior participação das mulheres de 25 a 29 anos, até a década de 1970, passou a ser jovem nos anos de 1980, com maior proporção de nascimentos oriundos de mulheres de 20 a 24 anos (30,7% dos nascimentos em 2004).
Entre 1994 e 2004, a proporção de mães adolescentes cresceu mais nas regiões Nordeste (18,4% para 23,9%), Norte (20,8% para 25,4%), Sul (17,8% para 19,1%) e Sudeste (17,0% para 17,7%) e caiu na região Centro-Oeste (22,7% para 22,1%).
Os Estados com maiores percentuais de nascimentos entre mães adolescentes foram Maranhão (26,4%) e Tocantins (27,4%). No outro extremo, Distrito Federal (16,1%) e São Paulo (16,9%) apresentam os menores percentuais do país.
Na maioria dos casos (97,8%), os nascimentos no país ocorreram em unidades da rede hospitalar e em 2,1% dos casos nos domicílios. Acre e Amazonas lideram em volume de partos no domicílio, com 15,3% e 13,5%, respectivamente.
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