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16/12/2005
-
10h16
JANAINA LAGE
da Folha Online, no Rio
A pesquisa Estatísticas do Registro Civil, divulgada nesta sexta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mostra que as mortes violentas entre jovens estão deixando de ser um fenômeno exclusivamente masculino.
Segundo a pesquisa, os óbitos violentos (relacionados a homicídios, suicídios, acidentes de trânsito) de mulheres de 15 a 24 anos passaram de 28,3% em 1990 para 33,8% em 2004. O percentual do ano passado é menor do que o de 2003, de 34,1%. Nas áreas mais desenvolvidas do Centro-Sul do país, os óbitos violentos entre mulheres jovens chegaram a quase 40%.
No Nordeste, a taxa passou de 24,3% em 2002 para 25,7% em 2004 e no Sul, de 39,3% em 2002 para 41,3% em 2004.
Ao longo da década de 1990, a violência aumentou em praticamente todas as regiões do país, atingindo prioritariamente o sexo masculino, cuja incidência chega a ser mais do que o triplo em relação ao sexo feminino. A proporção de óbitos masculinos ligados a mortes violentas passou de 14,2% em 1990 para 16,2% em 2002, mas declinou para 15,7% em 2004. Entre as mulheres, a taxa ficou em 4,45% no ano passado.
Em 2004, morreram 110.685 pessoas por causas violentas. Deste total, 90.776 eram homens e 19.866, mulheres. Entre os óbitos masculinos de jovens na faixa etária de 15 a 24 anos, 68,7% estavam relacionados a causas violentas.
Em 2004, a incidência continuou sendo mais elevada no Rio de Janeiro, onde a taxa de mortalidade por causas violentas na faixa etária de 15 a 24 anos do sexo masculino alcançou a marca de 225 óbitos por 100 mil habitantes. Em seguida, aparecem os Estados do Espírito Santo (217), Pernambuco (208), Rondônia (182) e São Paulo (177).
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A pesquisa Estatísticas do Registro Civil, divulgada nesta sexta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mostra que as mortes violentas entre jovens estão deixando de ser um fenômeno exclusivamente masculino.
Segundo a pesquisa, os óbitos violentos (relacionados a homicídios, suicídios, acidentes de trânsito) de mulheres de 15 a 24 anos passaram de 28,3% em 1990 para 33,8% em 2004. O percentual do ano passado é menor do que o de 2003, de 34,1%. Nas áreas mais desenvolvidas do Centro-Sul do país, os óbitos violentos entre mulheres jovens chegaram a quase 40%.
No Nordeste, a taxa passou de 24,3% em 2002 para 25,7% em 2004 e no Sul, de 39,3% em 2002 para 41,3% em 2004.
Ao longo da década de 1990, a violência aumentou em praticamente todas as regiões do país, atingindo prioritariamente o sexo masculino, cuja incidência chega a ser mais do que o triplo em relação ao sexo feminino. A proporção de óbitos masculinos ligados a mortes violentas passou de 14,2% em 1990 para 16,2% em 2002, mas declinou para 15,7% em 2004. Entre as mulheres, a taxa ficou em 4,45% no ano passado.
Em 2004, morreram 110.685 pessoas por causas violentas. Deste total, 90.776 eram homens e 19.866, mulheres. Entre os óbitos masculinos de jovens na faixa etária de 15 a 24 anos, 68,7% estavam relacionados a causas violentas.
Em 2004, a incidência continuou sendo mais elevada no Rio de Janeiro, onde a taxa de mortalidade por causas violentas na faixa etária de 15 a 24 anos do sexo masculino alcançou a marca de 225 óbitos por 100 mil habitantes. Em seguida, aparecem os Estados do Espírito Santo (217), Pernambuco (208), Rondônia (182) e São Paulo (177).
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