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27/12/2005
-
18h04
da Folha Online
Parte das reivindicações apresentadas pelos presos rebelados na Casa de Detenção José Mário Alves da Silva, conhecida como Urso Branco, em Porto Velho (RO), foi aceita pela direção da unidade na tarde desta terça-feira. O presos estão rebelados desde as 17h de domingo (25), mantêm quase 200 pessoas reféns e dizem ter matado dez detentos rivais.
Entre os pedidos aceitos está o retorno do preso Ednildo Paula Souza, o Birrinha, à unidade. Ele é tido como líder do Urso Branco, cumpre pena de 30 anos por roubo, e foi transferido para uma casa de detenção em Vila Nova no último sábado (24), segundo a direção do Urso Branco.
Birrinha está na Central de Polícia Civil, no centro de Porto Velho, e deverá seguir para Urso Branco depois que os reféns forem libertados e que a Polícia Militar realize uma revista na unidade. O acordo sobre a transferência de Birrinha já havia sido fechado no final da tarde de segunda (26).
Outro pedido aceito é o transferir parte dos presos da unidade com o objetivo de aliviar o problema da superlotação, de acordo com a Secretaria Estadual da Segurança Pública. Hoje, o presídio com capacidade para apenas 360 presos abriga cerca de 1.050.
Cerca de 200 pessoas --sendo menos de dez homens-- são mantidas reféns. Elas visitavam o presídio quando a rebelião começou e são impedidas de deixar o prédio.
Os rebelados disseram ter matado dez presos rivais, nesta terça. Ontem, sobre o telhado da unidade, eles teriam exibido os corpos de dois deles. Para a secretaria, porém, as mortes ainda não estão confirmadas e há possibilidade dos presos terem organizado uma encenação.
Birrinha fugiu do Urso Branco há 15 dias. Na última quinta-feira (22), ele foi recapturado. No sábado (24), foi levado para Vila Nova, a quatro horas de distância do Urso Branco.
Em abril de 2004, 15 presos foram mortos --cinco decapitados-- durante uma das rebeliões mais sangrentas do país no Presídio Urso Branco.
Com Agência Folha
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Parte das reivindicações apresentadas pelos presos rebelados na Casa de Detenção José Mário Alves da Silva, conhecida como Urso Branco, em Porto Velho (RO), foi aceita pela direção da unidade na tarde desta terça-feira. O presos estão rebelados desde as 17h de domingo (25), mantêm quase 200 pessoas reféns e dizem ter matado dez detentos rivais.
Entre os pedidos aceitos está o retorno do preso Ednildo Paula Souza, o Birrinha, à unidade. Ele é tido como líder do Urso Branco, cumpre pena de 30 anos por roubo, e foi transferido para uma casa de detenção em Vila Nova no último sábado (24), segundo a direção do Urso Branco.
Birrinha está na Central de Polícia Civil, no centro de Porto Velho, e deverá seguir para Urso Branco depois que os reféns forem libertados e que a Polícia Militar realize uma revista na unidade. O acordo sobre a transferência de Birrinha já havia sido fechado no final da tarde de segunda (26).
Outro pedido aceito é o transferir parte dos presos da unidade com o objetivo de aliviar o problema da superlotação, de acordo com a Secretaria Estadual da Segurança Pública. Hoje, o presídio com capacidade para apenas 360 presos abriga cerca de 1.050.
Cerca de 200 pessoas --sendo menos de dez homens-- são mantidas reféns. Elas visitavam o presídio quando a rebelião começou e são impedidas de deixar o prédio.
Os rebelados disseram ter matado dez presos rivais, nesta terça. Ontem, sobre o telhado da unidade, eles teriam exibido os corpos de dois deles. Para a secretaria, porém, as mortes ainda não estão confirmadas e há possibilidade dos presos terem organizado uma encenação.
Birrinha fugiu do Urso Branco há 15 dias. Na última quinta-feira (22), ele foi recapturado. No sábado (24), foi levado para Vila Nova, a quatro horas de distância do Urso Branco.
Em abril de 2004, 15 presos foram mortos --cinco decapitados-- durante uma das rebeliões mais sangrentas do país no Presídio Urso Branco.
Com Agência Folha
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