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05/02/2006
-
09h41
da Folha de S.Paulo
O subprefeito da Capela do Socorro, José Augusto da Silva Ramos, afirmou que a Prefeitura de São Paulo não deu nenhuma autorização para a realização de qualquer tipo de evento no Extra. No sábado (4), uma tarde de autógrafos do grupo mexicano RBD terminou em tumulto e na morte de três pessoas. Cerca de 40 ficaram feridas.
"Todo show, toda atividade, precisa ter uma licença. Os documentos devem, inclusive, estar à disposição no local, durante o evento, para apresentar em caso de fiscalização", disse.
Os organizadores afirmam ter realizado uma tarde de autógrafos do grupo, e não um show. No local, porém, havia um palco e equipamento de som. Ramos diz que, de qualquer jeito, seria preciso ter autorização. "Eles não estavam preparados para o que fizeram. Esse é o meu diagnóstico."
Segundo ele, o Extra foi notificado ainda ontem. "O responsável primeiro é o Extra, que é o dono do prédio. Se cedeu espaço, tem que mostrar o contrato. Eles que digam agora quem foi que organizou tudo", afirmou o subprefeito.
O supermercado confirmou não possuir aval para show, mas disse ter autorização para realizar sessão de autógrafos. A empresa reiterou que este teria sido o evento iniciado ontem.
A assessoria de imprensa do supermercado informou que as duas músicas que o grupo apresentou --tocadas em playback-- seriam apenas um "agrado" aos fãs. Ao perceber o tumulto causado pela prévia, a organização decidiu cancelar o evento principal.
Segundo a assessoria, a documentação para a tarde de autógrafos está regular e foi apresentada à polícia. Até o fechamento desta edição, o 102º Distrito Policial, que apura o caso, não confirmou a informação à Folha.
Segundo Robson Cabral de Oliveira, da Defesa Civil, há irregularidades, como a falta de rotas de saída. "As pessoas entravam e saíam pelo mesmo lugar, o que não pode acontecer."
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O subprefeito da Capela do Socorro, José Augusto da Silva Ramos, afirmou que a Prefeitura de São Paulo não deu nenhuma autorização para a realização de qualquer tipo de evento no Extra. No sábado (4), uma tarde de autógrafos do grupo mexicano RBD terminou em tumulto e na morte de três pessoas. Cerca de 40 ficaram feridas.
"Todo show, toda atividade, precisa ter uma licença. Os documentos devem, inclusive, estar à disposição no local, durante o evento, para apresentar em caso de fiscalização", disse.
Os organizadores afirmam ter realizado uma tarde de autógrafos do grupo, e não um show. No local, porém, havia um palco e equipamento de som. Ramos diz que, de qualquer jeito, seria preciso ter autorização. "Eles não estavam preparados para o que fizeram. Esse é o meu diagnóstico."
Segundo ele, o Extra foi notificado ainda ontem. "O responsável primeiro é o Extra, que é o dono do prédio. Se cedeu espaço, tem que mostrar o contrato. Eles que digam agora quem foi que organizou tudo", afirmou o subprefeito.
O supermercado confirmou não possuir aval para show, mas disse ter autorização para realizar sessão de autógrafos. A empresa reiterou que este teria sido o evento iniciado ontem.
A assessoria de imprensa do supermercado informou que as duas músicas que o grupo apresentou --tocadas em playback-- seriam apenas um "agrado" aos fãs. Ao perceber o tumulto causado pela prévia, a organização decidiu cancelar o evento principal.
Segundo a assessoria, a documentação para a tarde de autógrafos está regular e foi apresentada à polícia. Até o fechamento desta edição, o 102º Distrito Policial, que apura o caso, não confirmou a informação à Folha.
Segundo Robson Cabral de Oliveira, da Defesa Civil, há irregularidades, como a falta de rotas de saída. "As pessoas entravam e saíam pelo mesmo lugar, o que não pode acontecer."
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