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09/02/2006
-
19h56
da Folha Online
O juiz Joel Pereira dos Santos, da 26ª Vara Criminal do Rio, recebeu nesta quinta-feira a denúncia que acusa o atacante do Palmeiras Edmundo, 34, de ter dirigido embriagado e desacatado policiais quando foi preso, no dia 19 de dezembro do ano passado.
Na denúncia, o Ministério Público pede, inclusive, a suspensão da CNH (Carteira Nacional de Habilitação) do jogador. Um interrogatório ficou agendado para o dia 20 de março.
De acordo com a denúncia, Edmundo foi flagrado por policiais da 14ª DP (Leblon) fazendo manobras arriscadas em uma rua do Leblon (zona sul do Rio) por volta das 3h daquele dia. Ele seguia em um Land Rover e havia saído da boate "El Turf".
Edmundo só estacionou quando os policiais emparelharam o carro em que estavam com o do jogador, segundo o Ministério Público. Ele foi levado à 14ª DP, onde prestou depoimento, e foi liberado mediante pagamento de R$ 3.000 como fiança.
Para a promotora de Justiça Cristiane da Rocha Corrêa, o fato de Edmundo ser uma pessoa pública "agrava o risco à ordem pública". Ela denunciou o jogador por dirigir embriagado e por desacatar um funcionário público.
Exames do IML (Instituto Médico Legal) já haviam apontado a presença de 19,7 decigramas de álcool por litro de urina de Edmundo no dia em que ele foi preso, enquanto o máximo permitido é de 6 decigramas por litro.
Confusões
A carreira de Edmundo é marcada por confusões fora e dentro de campo. A principal delas ocorreu em 1995, quando o jogador, então no Flamengo, se envolveu em acidente de trânsito que causou a morte de três pessoas, também no Rio.
Ele foi condenado a quatro anos e meio de detenção em regime semi-aberto por homicídio e lesão corporal culposos (sem intenção). Os advogados do jogador entraram com um recurso e conseguiram a liberdade provisória.
Depois, o TJ (Tribunal de Justiça) confirmou a sentença e determinou a imediata detenção do jogador. Porém, depois de ficar foragido por 24 horas, Edmundo se entregou e chegou a passar uma noite detido na Polinter. Foi liberado graças a uma liminar do STJ (Superior Tribunal de Justiça).
Especial
Leia o que já foi publicado sobre casos de desacato
Leia o que já foi publicado sobre o jogador Edmundo
Juiz recebe denúncia do Ministério Público contra Edmundo
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O juiz Joel Pereira dos Santos, da 26ª Vara Criminal do Rio, recebeu nesta quinta-feira a denúncia que acusa o atacante do Palmeiras Edmundo, 34, de ter dirigido embriagado e desacatado policiais quando foi preso, no dia 19 de dezembro do ano passado.
Na denúncia, o Ministério Público pede, inclusive, a suspensão da CNH (Carteira Nacional de Habilitação) do jogador. Um interrogatório ficou agendado para o dia 20 de março.
F.Santos/Folha Imagem |
O jogador Edmundo |
Edmundo só estacionou quando os policiais emparelharam o carro em que estavam com o do jogador, segundo o Ministério Público. Ele foi levado à 14ª DP, onde prestou depoimento, e foi liberado mediante pagamento de R$ 3.000 como fiança.
Para a promotora de Justiça Cristiane da Rocha Corrêa, o fato de Edmundo ser uma pessoa pública "agrava o risco à ordem pública". Ela denunciou o jogador por dirigir embriagado e por desacatar um funcionário público.
Exames do IML (Instituto Médico Legal) já haviam apontado a presença de 19,7 decigramas de álcool por litro de urina de Edmundo no dia em que ele foi preso, enquanto o máximo permitido é de 6 decigramas por litro.
Confusões
A carreira de Edmundo é marcada por confusões fora e dentro de campo. A principal delas ocorreu em 1995, quando o jogador, então no Flamengo, se envolveu em acidente de trânsito que causou a morte de três pessoas, também no Rio.
Ele foi condenado a quatro anos e meio de detenção em regime semi-aberto por homicídio e lesão corporal culposos (sem intenção). Os advogados do jogador entraram com um recurso e conseguiram a liberdade provisória.
Depois, o TJ (Tribunal de Justiça) confirmou a sentença e determinou a imediata detenção do jogador. Porém, depois de ficar foragido por 24 horas, Edmundo se entregou e chegou a passar uma noite detido na Polinter. Foi liberado graças a uma liminar do STJ (Superior Tribunal de Justiça).
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