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28/02/2006
-
00h51
da Folha Online
A Mangueira contou com a força da tradição em um desfile que mostrou histórias do rio São Francisco. Com Jamelão à frente dos puxadores e alegorias que exaltavam o verde e o rosa, a escola entrou no sambódromo do Rio por volta das 23h20 de segunda para defender o enredo "Das águas do Velho Chico nasce um rio de esperança".
O desfile (segundo da noite) começou depois do horário previsto --um carro da Porto da Pedra, que quebrou na concentração, atrasou a entrada da escola. Nada, porém, que tenha comprometido a evolução da Mangueira, pelo contrário: a escola foi bastante aplaudida pelo público, que chegou a fazer coro de "já ganhou" ao fim do desfile.
Para contar as histórias do rio, a agremiação destacou os costumes indígenas. A comissão de frente trouxe uma canoa, alegoria que apareceu também em uma das primeiras alas, "Os Caminhos do Piaçabuçu". Nela, diversas canoas estilizadas eram levadas por quatro componentes vestidos de índio.
A atriz Dira Paes (que interpreta Solineuza em "A Diarista") saiu como destaque do carro abre-alas. Milton Nascimento e Paula Lima também foram destaques. Eles representaram um rei e uma rainha quilombolas, num carro que trouxe os barcos que trafegavam no rio.
O verde-e-rosa da escola esteve presente em praticamente todas as alas, entre elas a das baianas, o casal de mestre-sala e porta-bandeira e a bateria do mestre Marrom, que trouxe fuxicos costurados na fantasia.
O mesmo tema foi cantado pela Mangueira em 1948. Na época, a agremiação desfilava com 200 pessoas --atualmente são 4.500 integrantes.
Desfiles
Antes da Mangueira, a Porto da Pedra abriu a segunda noite de desfiles do Grupo Especial. Depois desfilam Viradouro, Mocidade Independente, Unidos da Tijuca, Império Serrano e Portela.
Ontem, passaram pelo sambódromo Salgueiro, Rocinha, Imperatriz Leopoldinense, Caprichosos de Pilares, Vila Isabel, Grande Rio e Beija-Flor.
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Mangueira mostra lendas e história do Velho Chico
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A Mangueira contou com a força da tradição em um desfile que mostrou histórias do rio São Francisco. Com Jamelão à frente dos puxadores e alegorias que exaltavam o verde e o rosa, a escola entrou no sambódromo do Rio por volta das 23h20 de segunda para defender o enredo "Das águas do Velho Chico nasce um rio de esperança".
O desfile (segundo da noite) começou depois do horário previsto --um carro da Porto da Pedra, que quebrou na concentração, atrasou a entrada da escola. Nada, porém, que tenha comprometido a evolução da Mangueira, pelo contrário: a escola foi bastante aplaudida pelo público, que chegou a fazer coro de "já ganhou" ao fim do desfile.
Para contar as histórias do rio, a agremiação destacou os costumes indígenas. A comissão de frente trouxe uma canoa, alegoria que apareceu também em uma das primeiras alas, "Os Caminhos do Piaçabuçu". Nela, diversas canoas estilizadas eram levadas por quatro componentes vestidos de índio.
A atriz Dira Paes (que interpreta Solineuza em "A Diarista") saiu como destaque do carro abre-alas. Milton Nascimento e Paula Lima também foram destaques. Eles representaram um rei e uma rainha quilombolas, num carro que trouxe os barcos que trafegavam no rio.
O verde-e-rosa da escola esteve presente em praticamente todas as alas, entre elas a das baianas, o casal de mestre-sala e porta-bandeira e a bateria do mestre Marrom, que trouxe fuxicos costurados na fantasia.
O mesmo tema foi cantado pela Mangueira em 1948. Na época, a agremiação desfilava com 200 pessoas --atualmente são 4.500 integrantes.
Desfiles
Antes da Mangueira, a Porto da Pedra abriu a segunda noite de desfiles do Grupo Especial. Depois desfilam Viradouro, Mocidade Independente, Unidos da Tijuca, Império Serrano e Portela.
Ontem, passaram pelo sambódromo Salgueiro, Rocinha, Imperatriz Leopoldinense, Caprichosos de Pilares, Vila Isabel, Grande Rio e Beija-Flor.
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