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01/03/2006
-
19h17
JANAINA LAGE
da Folha Online, no Rio
O resultado das campeãs do Carnaval carioca contrariou as apostas do público. A Grande Rio, vice-campeã, foi a principal surpresa.
A escola de Caxias, famosa pela grande quantidade de artistas que leva todo o ano para a avenida, apresentou o enredo "Amazonas, o Eldorado é aqui". Se não tivesse estourado o tempo de apresentação permitido no regulamento em um minuto, a escola teria sido campeã.
A agremiação reuniu diversos integrantes famosos, como a rainha de bateria Susana Vieira --ela vestiu collant transparente com aplicações em preto e prata. Entre eles, Zeca Pagodinho, Mônica Carvalho, José Wilker, Gilberto Barros e Isabel Fillardis.
Os principais destaques da apresentação da Grande Rio foram a comissão de frente e o carro abre-alas, que representaram a cultura indígena e também a lenda do Eldorado. Em poucos segundos, as dez ocas que formavam a comissão de frente viravam portais dourados.
A roupa dos integrantes mudava da roupa característica de índios para as vestes dos habitantes de Eldorado. O processo de transformação impressionou, mas causou problemas durante o desfile, quando uma única alegoria se mantinha como oca no momento do Eldorado e vice-versa.
Concorrentes
Como Vila Isabel e Grande Rio apresentaram a mesma pontuação, houve confusão na divulgação dos resultados. A escola de Caxias começou a comemorar como se tivesse sido sagrada campeã, mas o quesito samba-enredo colocou a Vila Isabel na frente. Apesar disso, esta é a melhor colocação que a Grande Rio já obteve nos desfiles na Sapucaí.
O inusitado do resultado fez escolas concorrentes reclamarem dos jurados. O presidente da Mangueira, Álvaro Caetano, afirmou que quando chegou à Praça da Apoteose, a escola disputava o título com a Unidos da Tijuca. "Nós fomos parar em quarto lugar e a Unidos da Tijuca em sexto, tem alguma coisa errada, mas a Mangueira está feliz da vida porque está com o sentimento de dever cumprido", disse.
Segundo Caetano, a escola foi prejudicada pelo jurado Lula Vieira, do quesito Conjunto, que deu nota 9,5 à escola. A Porto da Pedra, que teve um carro quebrado durante a apresentação, recebeu nota 10 no mesmo quesito.
"Com certeza a Mangueira foi injustiçada. A escola que entrou antes de nós, entrou faltando alegoria, que condição ela tinha de tirar nota maior em conjunto do que a Mangueira, que passou completa", disse.
O presidente da Mocidade, Paulo Vianna, reclamou da escolha dos jurados. "A Liga tem que trocar todos os jurados. Eles são todos viciados. Não tem critério para dar nota", disse. A Mocidade ficou em décimo lugar.
Já o presidente da Viradouro, Marco Lira, disse que não contesta decisão do júri. A escola, que falou sobre a arquitetura, surpreendeu e ficou em terceiro lugar. "O júri é digno de toda a credibilidade, imprevistos acontecem e eu aceito isso", afirmou.
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da Folha Online, no Rio
O resultado das campeãs do Carnaval carioca contrariou as apostas do público. A Grande Rio, vice-campeã, foi a principal surpresa.
A escola de Caxias, famosa pela grande quantidade de artistas que leva todo o ano para a avenida, apresentou o enredo "Amazonas, o Eldorado é aqui". Se não tivesse estourado o tempo de apresentação permitido no regulamento em um minuto, a escola teria sido campeã.
A agremiação reuniu diversos integrantes famosos, como a rainha de bateria Susana Vieira --ela vestiu collant transparente com aplicações em preto e prata. Entre eles, Zeca Pagodinho, Mônica Carvalho, José Wilker, Gilberto Barros e Isabel Fillardis.
Os principais destaques da apresentação da Grande Rio foram a comissão de frente e o carro abre-alas, que representaram a cultura indígena e também a lenda do Eldorado. Em poucos segundos, as dez ocas que formavam a comissão de frente viravam portais dourados.
A roupa dos integrantes mudava da roupa característica de índios para as vestes dos habitantes de Eldorado. O processo de transformação impressionou, mas causou problemas durante o desfile, quando uma única alegoria se mantinha como oca no momento do Eldorado e vice-versa.
Concorrentes
Como Vila Isabel e Grande Rio apresentaram a mesma pontuação, houve confusão na divulgação dos resultados. A escola de Caxias começou a comemorar como se tivesse sido sagrada campeã, mas o quesito samba-enredo colocou a Vila Isabel na frente. Apesar disso, esta é a melhor colocação que a Grande Rio já obteve nos desfiles na Sapucaí.
O inusitado do resultado fez escolas concorrentes reclamarem dos jurados. O presidente da Mangueira, Álvaro Caetano, afirmou que quando chegou à Praça da Apoteose, a escola disputava o título com a Unidos da Tijuca. "Nós fomos parar em quarto lugar e a Unidos da Tijuca em sexto, tem alguma coisa errada, mas a Mangueira está feliz da vida porque está com o sentimento de dever cumprido", disse.
Segundo Caetano, a escola foi prejudicada pelo jurado Lula Vieira, do quesito Conjunto, que deu nota 9,5 à escola. A Porto da Pedra, que teve um carro quebrado durante a apresentação, recebeu nota 10 no mesmo quesito.
"Com certeza a Mangueira foi injustiçada. A escola que entrou antes de nós, entrou faltando alegoria, que condição ela tinha de tirar nota maior em conjunto do que a Mangueira, que passou completa", disse.
O presidente da Mocidade, Paulo Vianna, reclamou da escolha dos jurados. "A Liga tem que trocar todos os jurados. Eles são todos viciados. Não tem critério para dar nota", disse. A Mocidade ficou em décimo lugar.
Já o presidente da Viradouro, Marco Lira, disse que não contesta decisão do júri. A escola, que falou sobre a arquitetura, surpreendeu e ficou em terceiro lugar. "O júri é digno de toda a credibilidade, imprevistos acontecem e eu aceito isso", afirmou.
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