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02/03/2006
-
21h29
da Folha Online
Por meio de um programa de combate ao crime, a polícia do Condado de Essex está oferecendo até US$ 2.000 por informações sobre o paradeiro da brasileira Carla Vicentini, 22, que desapareceu no último dia 9 de fevereiro na cidade de Newark (Estados Unidos), conforme reportagem publicada nesta quinta-feira pelo jornal local "Brazilian Voice".
Estudante de Goioerê (PR), Carla foi vista pela última vez em um bar na companhia de um homem branco de aproximadamente 30 anos, cabelos levemente grisalhos, cerca de 1,75 m e 90 kg, que vestia uma camiseta preta. Ele está desaparecido.
Em entrevista ao jornal, voltado para a comunidade brasileira, o pai de Carla, Orlando Vicentini, 51, disse que ainda não viajou aos Estados Unidos pois amigos que estão no país o desaconselharam pois sua presença não ajudaria na resolução do caso.
O Consulado-Geral do Brasil em Nova York informou que a estudante entrou legalmente nos Estados Unidos em janeiro para participar de um intercâmbio. Ela trancou o curso de graduação em engenharia têxtil --contra a vontade do pai-- para ir viajar e trabalhar em um restaurante.
Investigação
A brasileira Maria Eduarda Ribeiro, que dividia um apartamento com Carla e informou o desaparecimento à polícia, contou ao "Brazilian Voice", no início de fevereiro, que a jovem havia bebido muito na noite em que desapareceu, acompanhada de um homem.
"Ela me avisou que ia sair com esse cara e que depois ela iria em casa. Que no máximo em dez minutos ela estaria em casa e abriria a porta para eu entrar", disse. "Tentei falar com o cara. Ele não falava uma palavra de português e ela não falava uma palavra de inglês. Ela estava sem documentos, sem dinheiro, nada."
Último telefonema
Na última vez em que Tânia Vicentini, mãe de Carla, falou com a filha pelo telefone, a estudante descreveu detalhes do uniforme que usava, no restaurante onde foi trabalhar como garçonete.
A mãe disse à Folha, na ocasião da divulgação do desaparecimento de Carla, que ouviu a voz da filha pela última vez no dia 8 de fevereiro. Ela afirmou que soube do desaparecimento por meio de Maria Eduarda.
Segundo a mãe, Carla telefonava diariamente e dizia que estava feliz porque ia juntar dinheiro para se casar com o namorado, que mora no Brasil. "Tenho certeza de que ela está impossibilitada de se comunicar. Se estiver consciente, deve estar tão aflita quanto nós, ou até mais, por medo. Sabe-se lá em que condição está."
Com GUILHERME GORGULHO da Folha Online e JOANA CUNHA da Agência Folha
Especial
Leia o que já foi publicado sobre brasileiros desaparecidos
Polícia oferece US$ 2 mil por dados sobre brasileira desaparecida
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Por meio de um programa de combate ao crime, a polícia do Condado de Essex está oferecendo até US$ 2.000 por informações sobre o paradeiro da brasileira Carla Vicentini, 22, que desapareceu no último dia 9 de fevereiro na cidade de Newark (Estados Unidos), conforme reportagem publicada nesta quinta-feira pelo jornal local "Brazilian Voice".
Estudante de Goioerê (PR), Carla foi vista pela última vez em um bar na companhia de um homem branco de aproximadamente 30 anos, cabelos levemente grisalhos, cerca de 1,75 m e 90 kg, que vestia uma camiseta preta. Ele está desaparecido.
Dirceu Portugal |
Tânia (esq.) falou com a filha, Carla (dir.), no último dia 8 |
O Consulado-Geral do Brasil em Nova York informou que a estudante entrou legalmente nos Estados Unidos em janeiro para participar de um intercâmbio. Ela trancou o curso de graduação em engenharia têxtil --contra a vontade do pai-- para ir viajar e trabalhar em um restaurante.
Investigação
A brasileira Maria Eduarda Ribeiro, que dividia um apartamento com Carla e informou o desaparecimento à polícia, contou ao "Brazilian Voice", no início de fevereiro, que a jovem havia bebido muito na noite em que desapareceu, acompanhada de um homem.
"Ela me avisou que ia sair com esse cara e que depois ela iria em casa. Que no máximo em dez minutos ela estaria em casa e abriria a porta para eu entrar", disse. "Tentei falar com o cara. Ele não falava uma palavra de português e ela não falava uma palavra de inglês. Ela estava sem documentos, sem dinheiro, nada."
Último telefonema
Na última vez em que Tânia Vicentini, mãe de Carla, falou com a filha pelo telefone, a estudante descreveu detalhes do uniforme que usava, no restaurante onde foi trabalhar como garçonete.
A mãe disse à Folha, na ocasião da divulgação do desaparecimento de Carla, que ouviu a voz da filha pela última vez no dia 8 de fevereiro. Ela afirmou que soube do desaparecimento por meio de Maria Eduarda.
Segundo a mãe, Carla telefonava diariamente e dizia que estava feliz porque ia juntar dinheiro para se casar com o namorado, que mora no Brasil. "Tenho certeza de que ela está impossibilitada de se comunicar. Se estiver consciente, deve estar tão aflita quanto nós, ou até mais, por medo. Sabe-se lá em que condição está."
Com GUILHERME GORGULHO da Folha Online e JOANA CUNHA da Agência Folha
Especial
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