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03/03/2006
-
21h16
da Folha Online
Laudo da Feema (Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente) do Rio divulgado nesta sexta-feira atestou que a água do rio Muriaé, atingido por um vazamento de 400 mil metros cúbicos de resíduos de tratamento de bauxita, não contém metais pesados.
Os exames confirmaram parecer da mineira Feam (Fundação Estadual do Meio Ambiente), segundo o qual a lama é feita de água e argila.
O vazamento ocorreu na quarta-feira (1º) e foi contido apenas às 5h desta sexta-feira. O problema começou com o rompimento da barragem de rejeitos da Rio Pomba Mineração, em Miraí (335 km a sudeste de Belo Horizonte).
Segundo a presidente da Feema, Isaura Fraga, "não foram encontrados índices significativos de metais pesados como mercúrio, zinco, chumbo e cádmio que pudessem afetar a saúde humana".
Fraga atestou, porém, que o rio ainda apresenta grande quantidade de lama e que, por isso, a ETA (Estação de Tratamento de Água) de Laje de Muriaé (RJ) deve passar por ajustes antes de voltar a operar. Ela foi paralisada ontem (2), por precaução, conforme determinação da Cedae (Companhia Estadual de Águas e Esgotos) do Rio.
Os moradores de Laje de Muriaé continuarão sendo abastecidos por carros-pipa até a normalização do serviço.
Três pequenas hidrelétricas mineiras deverão abrir suas comportas para tentar ajudar na diluição da lama.
Indenização
A Procuradoria Geral do Rio anunciou que vai entrar com uma ação penal contra a empresa proprietária da barragem onde o vazamento ocorreu para pedir indenização pelos danos causados.
Em 2003, o rompimento de uma barragem da Cataguazes Indústria de Papel provocou o despejo de 1,2 bilhão de litros de resíduos tóxicos nos rios Pomba e Paraíba do Sul, atingindo o Norte e o Noroeste fluminenses.
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Lama que vazou em rio não contém metais pesados, atesta Feema
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Laudo da Feema (Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente) do Rio divulgado nesta sexta-feira atestou que a água do rio Muriaé, atingido por um vazamento de 400 mil metros cúbicos de resíduos de tratamento de bauxita, não contém metais pesados.
Os exames confirmaram parecer da mineira Feam (Fundação Estadual do Meio Ambiente), segundo o qual a lama é feita de água e argila.
O vazamento ocorreu na quarta-feira (1º) e foi contido apenas às 5h desta sexta-feira. O problema começou com o rompimento da barragem de rejeitos da Rio Pomba Mineração, em Miraí (335 km a sudeste de Belo Horizonte).
Segundo a presidente da Feema, Isaura Fraga, "não foram encontrados índices significativos de metais pesados como mercúrio, zinco, chumbo e cádmio que pudessem afetar a saúde humana".
Fraga atestou, porém, que o rio ainda apresenta grande quantidade de lama e que, por isso, a ETA (Estação de Tratamento de Água) de Laje de Muriaé (RJ) deve passar por ajustes antes de voltar a operar. Ela foi paralisada ontem (2), por precaução, conforme determinação da Cedae (Companhia Estadual de Águas e Esgotos) do Rio.
Os moradores de Laje de Muriaé continuarão sendo abastecidos por carros-pipa até a normalização do serviço.
Três pequenas hidrelétricas mineiras deverão abrir suas comportas para tentar ajudar na diluição da lama.
Indenização
A Procuradoria Geral do Rio anunciou que vai entrar com uma ação penal contra a empresa proprietária da barragem onde o vazamento ocorreu para pedir indenização pelos danos causados.
Em 2003, o rompimento de uma barragem da Cataguazes Indústria de Papel provocou o despejo de 1,2 bilhão de litros de resíduos tóxicos nos rios Pomba e Paraíba do Sul, atingindo o Norte e o Noroeste fluminenses.
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