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06/03/2006
-
20h49
da Folha Online
O Exército ocupou na tarde desta segunda-feira o morro da Mangueira. É o nono morro ocupado na zona norte da cidade desde a sexta-feira passada (3), quando dez fuzis FAL e uma pistola foram levados por ladrões de um quartel na mesma região, em São Cristóvão.
Na noite de domingo (5), uma bomba de fabricação caseira foi jogada contra os soldados que ocupam o morro da Providência. Nesta manhã, os militares entraram em confronto com supostos traficantes. Um adolescente morreu após ser atingido por um tiro.
No total, segundo o Comando Militar do Leste, mais de 1.200 homens das Forças Armadas e da Polícia Militar estão envolvidos na operação, que só deverá terminar quando as armas forem encontradas.
Estão ocupados o morro da Providência; o morro do Dendê; e as favelas Jardim América, Parque Alegria, Jacarezinho e Manguinhos; além da favela Nova Brasília, do complexo do Alemão; e Vila dos Pinheiros, do complexo da Maré, onde armas roubadas de quartéis foram achadas em outras ocasiões.
Em alguns locais, os militares utilizam carros blindados. Tropas de Brasília (DF) e Goiânia (GO) ainda deverão envolver-se na operação. Com carros de som, as tropas pedem a colaboração dos moradores na operação.
O roubo ocorreu na madrugada de sexta. Sete homens vestindo roupas camufladas e toucas ninja invadiram o ECT (Estabelecimento Central de Transportes), renderam soldados responsáveis pela guarda e roubaram armas que estavam em armários.
Um inquérito policial militar foi instaurado após o roubo. O Exército obteve mandados de busca --com validade indeterminada-- na Justiça Militar.
Repercussão
O presidente interino da República e ministro da Defesa, José Alencar, disse nesta segunda-feira, em Porto Alegre (RS), considerar um direito do Exército a invasão feita no Rio.
"Houve um assalto em uma unidade logística do Exército. Houve um assalto com farda simulada, toucas-ninjas. Entraram, renderam o pessoal que estava lá e roubaram dez fuzis. O Exército está com autorização judicial buscando o que lhe é de direito, a devolução dessas armas e a prisão dos responsáveis por esse crime", afirmou.
Ele esteve em Porto Alegre para a abertura da Conferência Internacional da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) sobre reforma agrária.
Com LÉO GERCHMANN da Agência Folha, em Porto Alegre
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O Exército ocupou na tarde desta segunda-feira o morro da Mangueira. É o nono morro ocupado na zona norte da cidade desde a sexta-feira passada (3), quando dez fuzis FAL e uma pistola foram levados por ladrões de um quartel na mesma região, em São Cristóvão.
Na noite de domingo (5), uma bomba de fabricação caseira foi jogada contra os soldados que ocupam o morro da Providência. Nesta manhã, os militares entraram em confronto com supostos traficantes. Um adolescente morreu após ser atingido por um tiro.
No total, segundo o Comando Militar do Leste, mais de 1.200 homens das Forças Armadas e da Polícia Militar estão envolvidos na operação, que só deverá terminar quando as armas forem encontradas.
Estão ocupados o morro da Providência; o morro do Dendê; e as favelas Jardim América, Parque Alegria, Jacarezinho e Manguinhos; além da favela Nova Brasília, do complexo do Alemão; e Vila dos Pinheiros, do complexo da Maré, onde armas roubadas de quartéis foram achadas em outras ocasiões.
Em alguns locais, os militares utilizam carros blindados. Tropas de Brasília (DF) e Goiânia (GO) ainda deverão envolver-se na operação. Com carros de som, as tropas pedem a colaboração dos moradores na operação.
O roubo ocorreu na madrugada de sexta. Sete homens vestindo roupas camufladas e toucas ninja invadiram o ECT (Estabelecimento Central de Transportes), renderam soldados responsáveis pela guarda e roubaram armas que estavam em armários.
Um inquérito policial militar foi instaurado após o roubo. O Exército obteve mandados de busca --com validade indeterminada-- na Justiça Militar.
Repercussão
O presidente interino da República e ministro da Defesa, José Alencar, disse nesta segunda-feira, em Porto Alegre (RS), considerar um direito do Exército a invasão feita no Rio.
"Houve um assalto em uma unidade logística do Exército. Houve um assalto com farda simulada, toucas-ninjas. Entraram, renderam o pessoal que estava lá e roubaram dez fuzis. O Exército está com autorização judicial buscando o que lhe é de direito, a devolução dessas armas e a prisão dos responsáveis por esse crime", afirmou.
Ele esteve em Porto Alegre para a abertura da Conferência Internacional da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) sobre reforma agrária.
Com LÉO GERCHMANN da Agência Folha, em Porto Alegre
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